As decisões do juiz federal
Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba
e que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a nove anos e
meio de prisão, passam pelo crivo de três desembargadores federais do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em segunda instância.
São eles que vão decidir se
ratificam ou não a condenação do petista e, em consequência, determinam sua
prisão e sua inelegibilidade para 2018.
João Pedro Gebran Neto,
relator da Lava Jato no TRF4, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus,
membros da 8ª Turma da Corte sediada em Porto Alegre, mantiveram condenados até
julho deste ano 34 dos 39 réus considerados culpados por Moro. Apenas cinco
haviam sido absolvidos no tribunal.
Conhecidos pelo perfil
“linha-dura” e a mão pesada quando aumentam as penas estipuladas pelo
magistrado, os desembargadores elevaram a soma de 398 anos de prisão decretados
por Moro nessas sentenças a 487 anos.
Com a decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF) de fixar o cumprimento de pena a partir de condenações
em segunda instância e a Lei da Ficha Limpa, que impede candidaturas em
eleições de condenados nesta jurisdição, as decisões de Gebran, Poulsen e Laus
na Lava Jato ganham ainda mais peso./veja
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