A visita do presidente Michel
Temer à sede do governo estadual de Roraima, nesta segunda-feira (12),
enfrentou protesto.
Em frente ao Palácio Senador
Hélio Campos, um grupo de cerca de 60 manifestantes pediu a saída do emedebista
e se manifestou contra a privatização da Eletrobrás.
O presidente, que participa
de reunião sobre a situação dos refugiados venezuelanos, entrou pela entrada
privativa, que fica nos fundos da sede do governo, e não passou pelo protesto.
A manifestação foi organizada
por uma frente de entidades sindicais, como CUT (Central Única dos
Trabalhadores) e Sintauf (Sindicato dos Técnicos Administrativos da
Universidade Federal de Roraima).
Além de cartazes com a
inscrição "Fora Temer", um carro de som foi estacionado próximo ao
palácio do governo e veicula críticas às reformas trabalhista e previdenciária.
"Nós não vivemos em uma
democracia, mas em um período de golpe contra os trabalhadores. Cada dia é um
direito a menos", disse Antonia Pedrosa, secretária estadual de combate ao
racismo da CUT e uma das organizadoras do protesto.
Além do presidente, o líder
do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), também foi criticado na
manifestação. No caso dele, contudo, foi colocada também uma faixa agradecendo
pelas suas realizações como senador.
O presidente participa de
reunião para discutir ações que podem ser feitas pelo governo federal para
amenizar o impacto no sistema de saúde do fluxo de imigrantes da Venezuela.
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