Na tarde desta sexta feria,
24 de março, uma professora até agora identificada pelo nome de Inês, foi
agredida com socos e pontapés por uma de suas alunas que não aceitou o pedido
da professora que não sentasse no braço da cadeira.
Segundo informações que
chegaram a nossa redação, a professora de português, pediu a aluna que não teve
o nome revelado, para que não sentasse no braço da cadeira pois ela iria se
quebrar, a aluna não atendeu o pedido e ainda partiu para cima da mestra com
socos e pontapés.
Na manhã deste sábado (24),
durante a Caminhada Pela Paz, o secretário de educação de Teixeira de Freitas,
Hermon Freitas, lamentou o fato ocorrido com a professora e disse, que só
teremos paz quando os pais voltarem suas atenções para seus filhos.
“Como é que essa adolescente
está vindo de casa, como é na casa dela, quais os valores que ela está trazendo
para a sala de aula, isso de alguma forma eclode dentro da sala de aula, uma
situação tão simples como essa (referência ao fato da professora pedir para a
aluna descer da cadeira, se transforma em agressão, alguma coisa está
acontecendo com essa família, a gente pede nessa caminhada pela paz que se
instale mais amor nas famílias, que essas crianças possam trazer valores
éticos, de respeito, de amor e de carinho para dentro das salas de aula porque
é o ambiente em que eles estão vivendo, junto com os colegas e também junto com
os mestres e os professores, a gente tá
aqui de coração partido com a situação dessa professora que fazendo o trabalho
dela, indo trabalhar com amor e com respeito e dedicação sofre uma agressão
dessa”.
Hermon lamentou a situação da
professora Inês e disse que num dia simbólico como o de hoje quando a sociedade vai para as ruas pedir paz, um dia
antes uma professora é agredida, “nós estamos aqui para pedir aos pais que
conversem com seus filhos, que fale de amor e coloque Jesus dentro de suas
casas, que falem do amor de Cristo, pra que esse amor divino possam iluminar as
famílias”, disse o secretário.
A professora registrou
Boletim de Ocorrência contra a aluna agressora, mas infelizmente nada será
feito porque a aluna é adolescente e em nosso país não existem leis que punam
os menores que estão cada dia mais violentos./bahiaextremosul
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