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sábado, 24 de março de 2018

Professora é agredida por aluna com socos e pontapés na Escola Clélia Figueiredo Pinto em Teixeira de Freitas


Na tarde desta sexta feria, 24 de março, uma professora até agora identificada pelo nome de Inês, foi agredida com socos e pontapés por uma de suas alunas que não aceitou o pedido da professora que não sentasse no braço da cadeira.

Segundo informações que chegaram a nossa redação, a professora de português, pediu a aluna que não teve o nome revelado, para que não sentasse no braço da cadeira pois ela iria se quebrar, a aluna não atendeu o pedido e ainda partiu para cima da mestra com socos e pontapés.

Na manhã deste sábado (24), durante a Caminhada Pela Paz, o secretário de educação de Teixeira de Freitas, Hermon Freitas, lamentou o fato ocorrido com a professora e disse, que só teremos paz quando os pais voltarem suas atenções para seus filhos.

“Como é que essa adolescente está vindo de casa, como é na casa dela, quais os valores que ela está trazendo para a sala de aula, isso de alguma forma eclode dentro da sala de aula, uma situação tão simples como essa (referência ao fato da professora pedir para a aluna descer da cadeira, se transforma em agressão, alguma coisa está acontecendo com essa família, a gente pede nessa caminhada pela paz que se instale mais amor nas famílias, que essas crianças possam trazer valores éticos, de respeito, de amor e de carinho para dentro das salas de aula porque é o ambiente em que eles estão vivendo, junto com os colegas e também junto com os mestres e os professores, a  gente tá aqui de coração partido com a situação dessa professora que fazendo o trabalho dela, indo trabalhar com amor e com respeito e dedicação sofre uma agressão dessa”.

Hermon lamentou a situação da professora Inês e disse que num dia simbólico como o de hoje quando a  sociedade vai para as ruas pedir paz, um dia antes uma professora é agredida, “nós estamos aqui para pedir aos pais que conversem com seus filhos, que fale de amor e coloque Jesus dentro de suas casas, que falem do amor de Cristo, pra que esse amor divino possam iluminar as famílias”, disse o secretário.

A professora registrou Boletim de Ocorrência contra a aluna agressora, mas infelizmente nada será feito porque a aluna é adolescente e em nosso país não existem leis que punam os menores que estão cada dia mais violentos./bahiaextremosul

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