As forças especiais são
preparadas para participar nas chamadas operações especiais:aquelas que se dão
em um ambiente e circunstâncias não comuns e pouco corriqueiras, que requerem
resposta especial por parte das forças de segurança (locais, estaduais ou mesmo
nacionais).
Estas situações incluem a
guerra não convencional, contra-terrorismo, reconhecimento militar e ação
direta.
Elas têm sua definição ligada
à proximidade com o gerenciamento de crises, como o resgate de reféns com ou
sem explosivos, com a incursão em território inimigo, uso de armamento de ponta
e táticas especiais para cada caso.
As demandas específicas de
uma operação especial definem o tipo de adestramento, armamento e equipamento a
ser conduzido. Não raro, as operações especiais exigem uma combinação de
capacitações específicas, armamentos e equipamentos especializados pouco comuns
às forças convencionais.
No extremo Sul, três unidades
especializadas da Polícia Militar reforçam a segurança pública, integradas por
militares que detêm treinamento de comandos para realização de missões contra
forças irregulares e operações que exigem uma ação mais complexa.
CIPE Mata Atântica/CAEMA
A CIPE Mata Atlântica foi
criada através da Lei Estadual N° 9002 de 29 de janeiro de 2004 e inaugurada no
dia 27 de agosto de 2004 para desenvolver o policiamento especializado na
região do extremo Sul da Bahia, com a Base localizada no distrito de Posto da
Mata, município de Nova Viçosa.
A CAEMA, como é popularmente
conhecida, tem como missão precípua o combate ao crime organizado, intervenção
e gerenciamento de crises em presídios e cadeias públicas, além de atender a
todos os casos em que o policiamento regular não esteja suficientemente
preparado para fazer frente à criminalidade.
Para atender toda essa região
e evitar a instalação de quadrilhas organizadas, a Companhia dispõe de
equipamento bélico (armamento) e recursos materiais para poder exercer o seu
papel com eficiência e eficácia.
Sua área de atuação abrange
21 municípios localizados numa área de 31.000 Km², com população aproximada de
um milhão de pessoas, tendo como limites geográficos divisa com o Estado das
Minas Gerais a oeste, ao norte o Rio Jequitinhonha, a leste o Oceano Atlântico
e ao sul o Estado do Espírito Santo.
RONDESP/SUL
A RONDESP (Rondas Especiais)
surgiu como uma operação do antigo Comando de Policiamento da Capital (CPC) e
era empregada com uma única viatura operacional, que servia ao Capitão PM
Coordenador, fiscalizando e supervisionando todos os serviços operacionais dos
finais de semana, feriados e no período noturno e diurno na cidade do Salvador.
Após a transferência dos
Batalhões de Polícia Militar da capital para o interior, desmembrando a área de
atuação para Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPM), verificou-se uma
maior necessidade de apoiar estas unidades no combate ao crime. Desta forma,
foi criada a Operação RONDESP.
A maior parte dos policiais
que estão nas rondas, vieram do Batalhão de Polícia de Choque e das Companhias
Especiais.
As rondas especiais têm como
missão fundamental fornecer à população das cidades onde este policiamento está
implantado, apoio tático móvel na atividade de segurança pública, além de
servir de tropas de reação imediata e reforço operacional da capital, nas
diversas áreas de atuação das Unidades Operacionais, dentro dos seus CPR’s.
Em julho de 2008 a tropa da
RONDESP foi elevada a uma formatação maior, seguindo o desejo do Comando da
PMBA de transformar a Operação Rondesp em uma estrutura de Batalhão. Para isso,
chegou-se a fazer estudos junto a Rota da PMESP e o BOPE da PMERJ, para formar
a nova doutrina da Unidade valor Batalhão. Porém, no ano seguinte a ideia da
criação do Batalhão de Rondesp foi remodelada, surgindo Companhias
Independentes de Policiamento Tático (CIPT – nome constitucional).
PETO
O Pelotão de Emprego Tático
Operacional – PETO, em Teixeira de Freitas, substituiu a Companhia Independente
de Polícia Militar que encerrou as atividades no município com a extinção do
13º Batalhão de Polícia Militar.
O BPM deu lugar à 87ª CIPM,
seguindo as normas da LOB (Leis de Organização Básica) em abril de 2015, quando
também foi implantado o 13º Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação (BEIC).
Nesta ocasião, diversos
policiais do CETO, migraram para o então PETO, também instituído nas demais
CIPM’s do extremo Sul.
Com a mobilidade do efetivo,
poder de fogo nas diligências, boa comunicação entre as guarnições e instrução
continuada, o PETO é também uma das principais forças especiais da PM no
combate aos crimes violentos contra a vida, tráfico de drogas, crimes contra o
patrimônio e outras ocorrências de maior complexidade que necessitem de uma
intervenção mais especializada do policiamento.
A seleção continuada que é
feita, mantendo no ceio dessa tropa apenas policiais de conduta reta, faz do
PETO, mais uma ferramenta operacional lançada pela PM, com fundamental
importância no combate à criminalidade./estudionoticias
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