O presidente eleito, Jair
Bolsonaro (PSL), vai oferecer ao juiz Sergio Moro uma versão turbinada do
Ministério da Justiça. A pasta vai somar as estruturas da Justiça, Segurança
Pública, Transparência e Controladoria-Geral da União e o Coaf (Conselho de Controle
de Atividades Financeiras), este último hoje ligado ao ministério da Fazenda.
O convite será feito
pessoalmente na manhã de quinta-feira (1º), no Rio de Janeiro. O juiz
responsável pela Lava Jato no Paraná visitará o presidente eleito, que estará
acompanhado de seu vice, General Mourão.
Ao remodelar o ministério,
Bolsonaro pretende reforçar seu discurso de segurança pública e de combate à
corrupção.
Moro é visto como juiz
linha-dura por sua atuação na Lava Jato. Partiram dele decisões que levaram à
cadeia figuras importantes da política e do meio empresarial, como Marcelo
Odebrecht, o ex-presidente Lula e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Em entrevista a emissoras de
televisão, um dia depois de ser eleito, Bolsonaro disse que gostaria de ter
Moro à frente da Justiça ou do STF (Supremo Tribunal Federal).
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