Jucuruçu: segunda-feira, 8 de
outubro, fogo acidental destruiu a vegetação de uma propriedade que fica
próxima da cidade de Jucuruçu, área essa que pertence a família Vieira, a vegetação
inteira da propriedade foi destruída, segundo relatos o fogo começou
próximo do lixão, mas como a temperatura está muito quente e a vegetação muito
seca, então o fogo se alastrou por toda área da família Vieira, e acabou
entrando também em uma pequena parte da fazenda de Osmar Torres, por sorte
ambas localidades não tinham animais.
A fumaça e as cinzas tomaram
o céu de metade da cidade, causando transtornos aos alérgicos, sujando casas e
dificultando a visibilidade, até mesmo de quem trafegava pelas vias, hoje em
Jucuruçu, tinha gente usando até mascara divido o forte cheiro de famosa.
Moradores reivindicam ações
das autoridades competentes para que esses incêndios sejam investigados, e se
constatado serem criminosos, que sejam aplicadas as punições cabíveis aos
autores.
Como a região de Jucuruçu vem
passando por um período de grande estiagem, então aqui fica um pedido para
todos, principalmente para os fumantes terem mais cuidado com as guimbas de
cigarro para que acidente como esse não venha acontecer outra vez.
Basta lembrar que o IBAMA
está de olho em situações como essa. O Ibama e o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estão fiscalizando queimadas criminosas
e orientando produtores rurais sobre as melhores práticas de preparo da terra.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) alerta para o alto risco de queimadas e
incêndios florestais.
Nesse período, considerado
crítico pelos especialistas, as áreas mais suscetíveis ao fogo podem ser
ampliadas em razão da estiagem. Um solo com baixa concentração de água faz com
que a vegetação fique cada vez mais seca e morra, se transformando em
combustível para as chamas.
Ressalva:
O IBAMA aplicou multas que
totalizam R$ 1,4 milhão após constatar o desmatamento de 257,9 hectares de Mata
Atlântica em oito municípios no sul da Bahia. Os alvos da operação foram
selecionados a partir da análise de imagens de satélite pelo Núcleo de
Geoprocessamento da Unidade Técnica do Ibama em Eunápolis (BA).
Em 32 das 49 áreas com
indicativo de desmatamento foi comprovada a retirada de vegetação em estágios
variados de regeneração. Nas demais, havia cultura de cacau sob a sombra de
espécies nativas. As equipes de fiscalização também verificaram vestígios de
danos causados por incêndios em locais com vegetação em processo de
regeneração.
Os 21 autos de infração foram
aplicados em áreas rurais dos municípios de Alcobaça, Guaratinga, Jucuruçu,
Itamaraju, Medeiros Neto, Canavieiras, Santa Luzia e Una. Quatro são
relacionados a crimes contra a fauna, como manter animais silvestres em
cativeiro e armazenar produto de caça. Durante a operação, agentes ambientais
apreenderam 32 pássaros e carcaças de tatu, porco-do-mato e paca.
A Lei n° 11.428/2006
estabelece que a vegetação da Mata Atlântica não tem sua classificação alterada
em caso de incêndio ou desmatamento não licenciado. A norma também veda o uso
dessas áreas com finalidades que não estejam relacionadas à recuperação das
características originais do bioma.
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