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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

TSE ordena que WhatsApp passe dados de quem compartilhou vídeo com ofensas a Marina Silva



Resultado de imagem para Marina Silva

O ministro Carlos Horbach, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou que o WhatsApp informe os dados de um usuário que compartilhou um vídeo ofensivo à Marina Silva (Rede), que concorreu à Presidência da República.

Ele também determinou que as companhias telefônicas Vivo, TIM, Claro e Oi informem os dados cadastrais do cliente. Horbach deu 48h para o aplicativo fornecer as informações. A decisão foi assinada sábado (6) e publicada nesta terça (9). O processo correu em sigilo.

O ministro atendeu a um pedido feito pela campanha de Marina. O vídeo conta com suposta conversa entre três homens em um bar cujo teor atingiria a então candidata "enquanto ser humano e mulher, utilizando-se de uma linguagem chula, torpe e de baixo calão", de acordo com os advogados de Marina.

Segundo eles, "trata-se da "veiculação de vídeo criminoso, violador de direitos fundamentais, que ultrapassa todas as barreiras de qualquer proteção que se possa admitir à livre manifestação do pensamento".

O vídeo foi compartilhado no Facebook e no WhatsApp. O DDD do telefone que teria enviado o material é 77.

O magistrado também determinou que o Facebook removesse a publicação em 48 horas, além de informar a identificação do número de IP da conexão usada para realização do cadastro do perfil em que foram veiculadas as postagens e os dados do responsável.

Na decisão, Horbach afirma que a legislação assegura a livre manifestação de pensamento do eleitor na internet, mas que é passível de limitação "quando ocorrer ofensa à honra de terceiros ou divulgação de fatos sabidamente inverídicos".


"No caso dos autos, o conteúdo do vídeo impugnado possui teor inegavelmente ofensivo à honra e à imagem da candidata representante, o que por si só justifica a remoção do conteúdo impugnado", escreveu Horbach.

Marina Silva começou o primeiro turno da eleição em segundo lugar nas pesquisas e terminou em oitavo, com 1% dos votos.

Em nota, a assessoria do WhatsApp no Brasil informou: “No último ano, nos reunimos com tribunais em diversos estados para explicar nossa tecnologia e como podemos ajudar com as eleições eminentes.

A criptografia de ponta a ponta protege a privacidade e a segurança de todos que usam o WhatsApp —incluindo a polícia, tribunais, médicos e outros. Porque não podemos ler as mensagens das pessoas, não é tecnicamente possível evitar que conteúdos sejam compartilhados no WhatsApp”.

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