O ator Caio Junqueira morreu
às 5h15 desta quarta-feira (23) no Rio de Janeiro, sete dias após sofrer um
grave acidente de carro no Aterro do Flamengo. Ele tinha 42 anos e estava
internado desde o último dia 16 no Hospital Miguel Couto, para onde foi levado
com uma fratura exposta no braço esquerdo depois de ficar preso nas ferragens e
ser encontrado desacordado.
"Em função da gravidade
do caso, ele veio a óbito", disse a assessoria de imprensa do hospital ao
Notícias da TV.
Ele dirigia sozinho quando
perdeu o controle do veículo, bateu em uma árvore e capotou. O forte trauma que
sofreu no tórax e a grande perda de sangue o fizeram ficar desacordado por
horas após a batida do automóvel.
Artistas chegaram a fazer
campanha de doação de sangue em nome de Caio Junqueira antes da cirurgia no
braço que seria feita hoje (23).
Caio Junqueira tinha 42 anos,
nasceu no Rio de Janeiro, tinha 33 anos de carreira, e fez sucesso no filme
Tropa de Elite como o policial Neto, o Aspirante 06.
O ator começou a carreira em
1994, quando tinha apenas 7 anos, no teatro. Sua estreia na televisão foi no
ano seguinte no seriado Tamanho Família, com Diogo Vilela e Zezé Polessa, na
extinta TV Manchete.
Em seguida, foi para a Globo,
onde solidificou seu nome após atuar em produções de sucesso, como Malhação
(1998), Chiquinha Gonzaga (1999) e O Clone (2001).
Foi contratado a peso de ouro
pela Record em 2004, quando a emissora iniciou a retomada de investimentos na
área de dramaturgia. Durante anos foi um dos principais atores de seu casting,
mas acabou rompendo seu vínculo com a emissora em 2016 quando soube que estaria
no elenco de A Terra Prometida, sua terceira produção bíblica na casa.
Sua saída da emissora o
permitiu a entrar no elenco de O Mecanismo, série brasileira da Netflix
livremente inspirada na Operação Lava Jato.
Ele interpretou Henrique
Villa Verde, personagem que seria uma junção de Márcio Lewkowicz e Humberto
Sampaio de Mesquita, ambos flagrados por câmeras de segurança carregando
sacolas de documentos que incriminariam o ex-diretor da Petrobras, Paulo
Roberto./G1
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