O Corpo de Bombeiros informou
nesta tarde (25) que aproximadamente 200 pessoas estão desaparecidas após o
rompimento da Barragem da Mina Feijão, em Brumadinho (MG). A estrutura, que
pertence à Vale, liberou no meio ambiente um volume ainda desconhecido de rejeitos
de mineração.
O Hospital João XXIII,
instituição pública vinculada ao estado de Minas Gerais e sediada em Belo
Horizonte, acionou um plano de atendimento para múltiplas vítimas de
catástrofes. Até o momento, a instituição confirmou a chegada de duas
pacientes, de helicóptero.
Em nota, o Corpo de Bombeiros
informou que o Sistema de Comando de Operações (SCO) está estruturado no Centro
Social do Córrego do Feijão, em Brumadinho. "Vários órgãos, principalmente
de segurança pública, estão no local e em reunião neste momento definindo as
estratégias de atendimento", diz a nota.
Ao lado do Centro Social do
Córrego do Feijão, há um campo de futebol que está sendo usado como área de
avaliação e triagem das vítimas para atendimento médico, além de estacionamento
de viaturas. Também foi estruturado um posto para arrecadação de alimento na
Faculdade Asa de Brumadinho.
O Corpo de Bombeiros informou
que está atuando com 51 militares, e que contam ainda com seis aeronaves.
O Corpo de Bombeiro alerta os
órgãos de imprensa, que estão utilizando drones, pois estariam atrapalhando o
sobrevoo das aeronaves da corporação. "As aeronaves estão resgatando
inúmeras pessoas ilhadas em diversos pontos a todo momento".
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