O governador da Bahia, Rui
Costa (PT), assumiu pela primeira vez que poderá ser pré-candidato à
Presidência da República em 2022. Reeleito para o segundo mandato com 75% dos
votos, o petista conclama os partidos de esquerda a se unirem em uma frente
para pensar um projeto de país em oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).
As declarações foram feitas à revista Veja.
“Mais do que projetarem
nomes, os partidos deveriam deixar a vaidade de lado. Se cada um quiser se
colocar um degrau acima, não vamos conseguir pensar um projeto de país. Hoje,
quero construir com outras lideranças essa alternativa. Mas é óbvio que, se digo
que estou disposto a construir algo, então estou disposto a assumir qualquer
tarefa. Na medida em que me coloco à disposição, concordo em ser qualquer
coisa, inclusive não me candidatar a nada. Quero contribuir porque o povo
brasileiro não merece passar por isso que está vivendo”, disse.
Na oportunidade, ele também
afirmou que o “PT não está em nomes isolados”, quando foi questionado se
Fernando Haddad simboliza o futuro do partido. “A força do PT não está em
nomes, nem no de Haddad nem no de outros. O PT é uma ideia de igualdade num
Brasil muito desigual. É preciso trabalhar melhor essa ideia para reconstruir o
partido, abordando temas a que o PT sempre se mostrou reticente, como a questão
da segurança pública. Não pode ter tabu com isso, senão uma parcela
considerável da população não nos enxergará como alternativa”, avaliou./Bocão
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