Panelas cobertas por moscas- Fotos- Arquivo pessoal
Enquanto o prefeito da rica
cidade de Mucuri, no extremo sul da Bahia está preocupado em contratar artistas
como Anita por um cachê milionário para tocar apenas uma hora e pouco no
carnaval, algumas famílias sobrevivem de forma miserável morando e catando
alimentos no lixão da cidade.
Barracos onde as famílias vivem - Fotos- Arquivo pessoal
Recebemos a denúncia através
de moradores da situação degradante que as famílias vivem no local. Barracos
feitos de papelão e lona, restos de alimentos cobertos por moscas e o um mau
cheiro insuportável fazem parte do dia a dia das quase dez famílias que tentam
sobreviver em meio a miséria e o abandono total por parte da administração do
médico Carlos Simões.
Xurume contamindo o sola - Fotos- Arquivo pessoal
Outro fator agravante, é que
o gestor sendo médico, conhece a situação de risco em que as pessoas vivem. Em
meio a montanhas de lixo, chorume escorrendo próximo as moradias, animais
peçonhentos transmissores de doenças e nuvens de moscas tornam o local
degradante até para os animais quanto mais para o ser humano.
Vasilhas e alimentos cobertos por moscas- Fotos- Arquivo pessoal
A Política Nacional de
Resíduos Sólidos Brasileira (Lei 12.305/2010, determina que em toda cidade é
obrigatório a erradicação dos lixões e a adequação para aterros sanitários,
infelizmente, nem todo município cumpriu o que determina a lei e Mucuri, mesmo
sendo uma das maiores arrecadações fiscais da Bahia não cumpriu o que manda o
governo.
A fé no Brasil exposta em uma bandeira na fretne do barraco -Fotos- Arquivo pessoal
A área doada pela Suzano para
implantação do aterro sanitário está localizada no Km 20, as margens da BA 698.
A situação é tão degradante que é impossível ver a situação daquelas famílias
sem se revoltar. Outro agravante é a agressão ao meio ambiente, mais isso é
assunto para a próxima matéria./bahiaextremosul
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