O portal da CNN Brasil
repercutiu nesta quinta-feira, 16 de julho, a polêmica envolvendo a
distribuição dos ‘kits Covid’, em Teixeira de Freitas.
A matéria fala sobre a ação
da Vigilância Sanitária que recolheu a azitromicina e o zinco, medicamentos
manipulados que fazem parte do kit e que seriam entregues para pacientes com
Covid-19 no município.
De acordo a Sesab, em
Teixeira e a cidade de Itagi, as equipes de fiscalização impediram a
distribuição, em virtude do local não possuir farmacêutico, nem alvará
sanitário, bem como levaram para análise amostras dos diante do processo de
distribuição dos medicamentos doados, que foi retomado nesta quinta-feira, 16,
após devolução dos remédios apreendidos.
Também nesta quinta, o
laboratório doou 15 mil doses de hidroxicloroquina para ação voluntária
teixeirense.
Questionado sobre o uso da
cloroquina, o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb)
informou, em nota, que os médicos têm autonomia para prescrever remédios no
modelo chamado “fora da bula” (off-label).
O governo da Bahia liberou em
abril deste ano – apenas com prescrição médica e para pacientes já internados –
o uso da hidroxicloroquina e azitromicina para o tratamento da Covid-19.
Apesar de não confirmada
cientificamente a eficácia dos medicamentos. De acordo com o secretário
estadual de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a ideia da gestão baiana é
disponibilizar todas as alternativas terapêuticas para tratamento da doença.
Para isso, de acordo com o
Cremeb, os médicos devem ponderar os riscos e benefícios da droga em cada caso,
além da necessidade de ter sempre o consentimento do paciente. “Deste modo,
entendemos que a distribuição destes medicamentos só deve acontecer com a
prescrição médica, respeitando a autonomia do médico e do paciente”, afirma a
nota da Cremeb./SulbahiaNews
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