Segundo a médica Carolline
Martins Fernandes, a equipe da Vigilância Sanitária tentou embargar a
distribuição já na segunda-feira (13).
A Vigilância verificou que todos os
procedimentos estavam sendo seguidos, tais como, entrega do medicamento
mediante receita médica prescrita pelo médico da Unidade Básica de Saúde, em
duas vias, bem como apresentação de documentação da pessoa que receberia o Kit,
dentre outros cuidados, seguindo o protocolo do próprio Ministério da Saúde, e
também preenchimento do termo de responsabilidade assinado pelo paciente.
Por não encontrar nenhuma
irregularidade, a equipe da SESAB deixou o local. Mas, nesta-terça-feira (14),
a equipe da ação voluntária foi surpreendida pela Vigilância Estadual, que
autuaram todas farmácias de manipulação e recolheram todos os remédios que a
iniciativa privada havia comprado nestas farmácias com a ameaça de interdição.
Caso as farmácias não
entregasse a medicação, eles fechariam as farmácias. Sendo assim, as farmácias
pediram os remédios à equipe e eles foram obrigados a entregar a medicação,
para não prejudicar as farmácias.
“Estamos querendo fazer o
bem. Queremos dar oportunidades de doar esses remédios à população carente e
salvar vidas. Não vamos desistir. Faremos o que tiver ao nosso alcance e vamos
lutar com todas as forças possíveis para que este projeto volte a funcionar.
Peço desculpas por esse constrangimento, por tudo que está acontecendo.
Mas, vamos continuar na luta
a favor de vocês”, disse a Drª Carolline. Segundo o pastor da igreja onde
estava sendo distribuído os remédios, o Pastor Júlio, a igreja sempre presou
pela ação partidária, de modo apartidário, e é incompreensível esse cerceamento
“Sempre prezamos pela
autonomia das ações em prol da sociedade, sem envolvimento político, de modo
que eu não consigo compreender por que estão querendo cercear uma ação que está
sendo liderada por uma equipe médica competente, fruto de doações voluntárias
de empresários e de laboratórios que estão querendo o bem da população.
Se não fosse por isso, eu não
estaria cedendo o espaço físico da igreja. Então, de modo arbitrário estão
cerceando algo que já está sendo feito de modo protocolar em várias cidades do
país, e em muitas clínicas particulares, algo que foge à minha compreensão”,
desabafou o Pastor Júlio./Liberdadenews
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