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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Em menos de 3 horas, PRF em Eunápolis apreende segunda Hilux adulterada circulando em Itamaraju



No combate às fraudes veiculares, policiais rodoviários federais prenderam um motorista que transitava na BR 101 com uma Toyota Hilux adulterada. A ação aconteceu nesta sexta-feira (07), em trecho do município de Itamaraju, na Região do Extremo Sul da Bahia.

A ocorrência foi registrada às 12h10 durante fiscalização pelos policiais na altura do quilômetro 815, quando a equipe deu ordem de parada a Hilux SW4, com placas de Limeira (BA).

Inicialmente, foram solicitados os documentos do veículo e do motorista para consulta nos sistemas da PRF. Durante a fiscalização no carro, os agentes notaram fortes indícios de adulterações nos elementos caracterizadores, a exemplo da numeração chassi e motor, o que caracteriza o crime previsto no art. 311 do Código Penal (Adulteração de sinal identificador de veículo automotor).

Dada às circunstâncias, o motorista de 37 anos e o veículo foram apresentados à autoridade de plantão da Delegacia de Itamaraju (BA), para os procedimentos cabíveis.

Como funciona o crime das fraudes veiculares

O crime de fraudes veiculares resulta em múltiplas vítimas e está dividido em três fases distintas: o roubo, a adulteração e a revenda.

Na primeira fase temos claramente identificada a primeira vítima, que é a pessoa que teve seu veículo furtado ou roubado e, neste último caso, frequentemente com o uso de violência por parte dos criminosos.

Na segunda fase, a adulteração, os criminosos trocam a identificação do veículo e seus documentos para que pareça ser um veículo regular, também conhecida como clonagem. Neste momento o veículo recebe placas de outro veículo idêntico e o proprietário desse veículo, que se encontra em situação regular, torna-se a segunda vítima dos criminosos pois passa, muitas vezes, a receber multas de trânsito por infrações relacionadas ao veículo clonado.

A terceira e última fase é a revenda, alimentada pelo comércio ilegal desses veículos clonados, muitas vezes negociados em sites na internet por valores inferiores ao preço real do veículo. Nesta terceira fase do crime temos a terceira vítima em potencial, o comprador que, inadvertidamente, passa a ter a posse do veículo clonado./ bahiaextremosul

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