A partir de hoje, a gasolina
produzida em refinarias do Brasil ou importada para distribuição no País
passará a ser disponibilizada com maior qualidade aos clientes nos postos.
O objetivo é evitar problemas
mecânicos como detonação do motor, especialmente em veículos mais recentes,
além de proporcionar menor consumo de combustível - ainda que isso vá resultar
em maior preço por litro ao consumidor final.
"A nova especificação é
bem-vinda e vai aproximar a qualidade do combustível comercializado no Brasil
ao do mercado americano e europeu.
A qualidade da gasolina vai
aumentar em termos de octanagem e massa específica, o que significa um
combustível mais eficiente e melhor proteção aos motores dos veículos",
explica Anelise Lara, diretora de refino e gás natural da Petrobras.
De acordo com Lara, a reboque
da melhoria na qualidade, também haverá aumento nos preços. A diretora enfatiza
que, mesmo ficando mais cara, o consumo menor ainda fará a novidade valer a
pena ao cliente final. "Como a gente pratica o preço de paridade com a
importação, ela será mais cara porque será comparada.
De acordo com o engenheiro,
as discussões que levaram à alteração nas especificações do combustível
derivado do petróleo tiveram início em 2017, após relatos de usuários e até de
montadoras apontando aumento no consumo e até quebra de motores de veículos
novos.
"Começaram a aparecer
muitas reclamações no mercado de usuários dando conta de elevado consumo. Ao
mesmo tempo, montadoras passaram a reclamar de muitos casos de danos graves no
motor, supostamente causados pela especificação inadequada da gasolina.
A maioria causada por um
fenômeno chamado de detonação, que pode até quebrar pistão". Rogério
Gonçalves conta que, a partir daí, foram analisadas amostras de combustível de veí./UOL
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