O Rio de Janeiro completa 456 anos neste dia 1º de março. E, ao longo da sua história, a cidade encantou visitantes com paisagens que, sem dúvida, estão entre as mais bonitas do Brasil.
Muitos turistas, entretanto, concentram seus passeios unicamente nos locais mais famosos da capital fluminense, como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e as praias da Zona Sul, ignorando que, atrás destes cartões-postais, há muito mais a ser explorado.
Nossa desvenda dez atrações que não são tão conhecidas por quem não vive por lá — mas que merecem estar no roteiro.
Por causa da pandemia, verifique se todos estes locais estão acessíveis antes de visitá-los.
Com sua estrutura que lembra um castelo de contos de fadas, atração se destaca na Baía de Guanabara. Mas, mesmo chamando a atenção no meio da paisagem carioca, muitos turistas nem pensam em visitá-la.
O local exibe uma construção neogótica que contrasta, de maneira fascinante, com o mar que a rodeia — e oferece vista privilegiada para belos ângulos da Cidade Maravilhosa.
Trata-se de um edifício que foi inaugurado em 1889 como posto aduaneiro — e que teria sido cenário para uma história fascinante: diz a lenda que, durante uma festa realizada na Ilha Fiscal, d. Pedro 2º levou um tombo e reagiu com uma brincadeira. "O imperador escorregou, mas a monarquia não caiu", teria dito o soberano. Pura ironia, a República seria proclamada dias depois.
Além das famosas Ipanema e Copacabana, o Rio de Janeiro tem um conjunto de faixas de areia isoladas e relativamente desconhecidas que são chamadas de Praias Selvagens.
Trata-se das praias Funda, do Inferno, do Meio e do Perigoso, que podem ser acessadas a pé e, como o nome diz, todas elas têm uma atmosfera selvagem, livre de carros e cercadas por muita mata.
Turistas acessam as trilhas que levam às praias selvagens a partir das proximidades da praia da Barra de Guaratiba. E, nesta região, também se localizam as pedras do Telégrafo e da Tartaruga, que oferecem mirantes para as paisagens litorâneas da área.
Esta é uma praia famosa entre os cariocas, mas que frequentemente não entra no roteiro dos turistas.
A Prainha é uma faixa de areia relativamente compacta e que tem a paisagem marcada por morros cobertos por mata Atlântica, em um ambiente de contato intenso com a natureza.
Vale a pena chegar cedo ao local, para aproveitar o sol — que, no meio da tarde, costuma sumir atrás das montanhas. E, se você gosta de pegar onda, saiba que o mar que banha esta praia é ótimo para a prática do surfe.
Este recanto carioca é acessível através da avenida Estado da Guanabara.
Mais uma praia carioca para quem quiser fugir do ambiente urbano do Rio ou dos clichês de Copacabana e Ipanema.
Grumari está localizada em uma área de preservação ambiental na zona oeste da capital fluminense — e tem sua paisagem composta por muita areia fofa, terreno montanhoso coberto por mata Atlântica e um mar com boas ondas para surfistas e trechos propícios para quem quer apenas se refrescar na água.
Se você for até esta praia em dia de semana, são boas as chances de conseguir curtir seu ambiente com poucas pessoas ao redor.
Localizada no Parque Nacional da Tijuca, esta é uma das trilhas obrigatórias para quem planeja realizar caminhadas no meio da natureza no Rio de Janeiro.
O percurso começa na Estrada da Pedra Bonita e, apesar de não ser extremamente difícil, exige certo preparo físico do turista, pois tem partes íngremes e trechos sem sombras.
Ao chegar ao cume, geralmente depois de cerca de 40 minutos de caminhada, o público se deslumbra com vistas que incluem a Pedra da Gávea, São Conrado, Leblon, Ipanema e Morro Dois Irmãos.
Trilha da Pedra da Gávea
Trajeto difícil, mas que recompensa o turista aventureiro com uma das visões mais lindas do Rio de Janeiro.
Com acesso feito pela Estrada do Sorimã, o trajeto dura, geralmente, pelo menos três horas (só de subida) e exige ótimo condicionamento físico e, de preferência, o apoio de um guia experiente no percurso.
Porém, ao chegar ao alto da Pedra da Gávea, os visitantes curtem vistas panorâmicas inesquecíveis da Zona Sul, Zona Oeste e das montanhas do Parque Nacional da Tijuca.
Trata-se de uma biblioteca com relíquias literárias espalhadas por estantes que são verdadeiras obras de arte, em um ambiente cheio de história.
O edifício que abriga o Real Gabinete Português de Leitura foi inaugurado pela Princesa Isabel (na última parte do século 19) e, em seu acervo, há um exemplar da primeira edição de "Os Lusíadas", publicado em 1572.
A edificação fica sobre uma colina da Glória, bem acima de cartões-postais cariocas como o Aterro do Flamengo.
Inaugurada em 1739, a igreja
tem uma linda arquitetura barroca e uma história importantíssima: no local,
foram batizados membros da família real como d.Pedro 2º.
Seu interior exibe azulejos
pintados em Portugal e um altar dourado.
E de sua posição em uma parte alta do Rio de Janeiro, o terreno da igreja constitui um excelente mirante para admirar a Cidade Maravilhosa.
Situado no alto de Santa Teresa, o local abriga o esqueleto do palacete que pertenceu à aristocrata Laurinda Santos Lobo.
No local, no começo do século 20, foram realizadas apresentações musicais de Heitor Villa-Lobos e festas lendárias que contaram com a presença de personalidades como a dançarina Isadora Duncan e o escritor Anatole France.
A estrutura do antigo palacete ganhou estruturas de ferro e vidro (que lhe dão um interessante ar de modernidade) e, no Parque das Ruínas, há uma área que proporciona uma vista incrível da Baía de Guanabara e do centro do Rio.
Parte da antiga residência de Roberto Burle Marx na zona oeste do Rio de Janeiro, esta joia carioca se espalha por uma área repleta de natureza, exibindo incríveis jardins projetados pelo paisagista.
No local, turistas admiram milhares de espécies de plantas integradas à paisagem natural da área, repleta de mata Atlântica.
Além da parte botânica, os visitantes admiram, no local, o ateliê de pinturas de Burle Marx e conhecem detalhes da história de vida desta importante personalidade brasileira./G1
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