A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 28 de abril, a OPERAÇÃO CRIPTONITA, para desarticular esquema criminoso de envio de drogas da Bolívia para o Espírito Santo.
Policiais federais deram cumprimento a 31 Mandados Judiciais, sendo 11 de Prisão Preventiva e 20 de Busca e Apreensão, todos expedidos 3ª Vara Federal da Seção Judiciária em Rondônia.
Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em cinco Estados da Federação, sendo Rondônia, Mato Grosso, Bahia, Espírito Santo e Paraná.
As investigações foram iniciadas em fevereiro de 2019, com a finalidade de identificar a participação dos integrantes da organização criminosa (ORCRIM) sediada na região de Ariquemes/RO, com cadeia de comando devidamente dividida e estruturada, voltada a prática do tráfico de drogas oriundas da Bolívia e remessa ao Estado do Espírito Santo.
Durante as investigações, constatou-se que os integrantes do grupo criminoso estabelecido em Ariquemes/RO atuavam recebendo cocaína de fornecedores bolivianos e a transportavam para o Estado do Espírito Santo escondido em caminhões e automóveis. Já o outro núcleo da ORCRIM, sediado no Espírito Santo, do mesmo modo adquiria maconha do Paraguai utilizando as rodovias do Estado do Paraná.
Diante dos fatos apurados, foi possível frustrar quatro remessas de droga, dentre cloridrato de cocaína e maconha da ORCRIM, totalizando cerca de uma tonelada de substâncias ilícitas apreendidas em flagrantes realizados nas cidades de Rosário d’Oeste/MT, Vilhena/RO, Cachoeiro do Itapemirim/ES e Mimoso do Sul/ES.
O chefe da quadrilha, segundo a PF, foi preso em um cômodo subterrâneo com passagem secreta e monitorado com câmeras de segurança “Bunker”, em uma residência de luxo em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. A informação foi dada em uma coletiva de imprensa pela Polícia Federal.
Durante a operação a polícia aprendeu aproximadamente uma tonelada de drogas entre maconha e cocaína, dinheiro, joias e oito veículos usados pelos criminosos.
Os presos, após serem ouvidos nas sedes da Polícia Federal, serão encaminhados para presídios estaduais, onde responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 35 anos de prisão./bahiaextremosul
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