Acreditar em Políticos Honestos é a mesma coisa que acreditar em contos de fadas.
Quem um dia garantiu cuidar, amar, respeitar, honrar os compromissos públicos, e fazer toda a deferência pelo bem está do seu povo, olha aqui o resultado.
Estamos falando dela mesma – a ex- prefeita de Jucuruçu, – Uberlândia Carmos Pereira.
O Brasil é um país reconhecido pela sua ampla
representatividade democrática. No entanto, nem sempre foi assim. Houve
momentos em nossa história de grandes restrições ao direito de participação
popular no processo de escolha dos governantes: as mulheres não tinham direito
de votar; o voto era definido pela renda (voto censitário – direito apenas dos
ricos) e, ainda, controlado por coronéis (voto de cabresto).
Que decepção dessa cambada de políticos do município de Jucuruçu, até parece que é uma disputa para vê quem é que pega mais o nosso dinheiro público.
Não fica você pensando que no final da gestão do prefeito Arivaldo de Almeida – (LILI) vai ser diferente não – temos quase certeza, que irá acontecer isso e muito mais, quem não se lembra de que quando ele disputou a eleição para prefeito de Jucuruçu ele ficou grampeado na justiça até a reta final por irregularidades administrativas no seu município de Palmópolis – isso é só pra nós ficarmos espertos.
Por isso nenhum político de Jucuruçu não me representa essa cambada de irresponsáveis. Por isso meu próximo candidato será um “CACHORRO” vocês vão vê meu candidato ficha limpa 100%, e cheio de vitalidade. Porque homens e mulheres deste município até hoje só prestaram para meter a mão no nosso dinheiro. Por exemplo. Aqui fica uma pergunta para a ex- prefeita de Jucuruçu, ela que jurou fidelidade a esse município – a senhora “UBERLÂNDIA PEREIRA” ex- gestora, cadê os R$ 27 milhões do FUNDEB?
Desse modo, no atual
contexto político e social do Brasil, os dias destinados à realização das eleições
representam um dos raros momentos em que todos se igualam, pois não há
diferença de raça, sexo, condição financeira, classe ou grupo social, já que
existe igualdade de valor no voto dado por cada cidadão.
Diante da liberdade e da
igualdade no exercício da soberania popular, é fundamental que o voto seja
consciente, pois esse é um fator preponderante para que se alcance um resultado
satisfatório no pleito.
Mas como alcançar essa
consciência?
Conhecer o funcionamento
do processo eleitoral brasileiro, entender o sistema por meio do qual os
candidatos são eleitos, perceber o que é legítimo e aquilo que ofende a
moralidade da disputa eleitoral contribui para a conscientização do eleitor na
escolha de seus representantes.
É importante que o
eleitor procure se informar a respeito das ideias do partido político ao qual o
seu candidato está filiado, pois a ideologia partidária – ou seja, os
propósitos daquela legenda – está ligada ao que o candidato escolhido realizará
se for eleito.
O eleitor deve estar
atento à atuação de cada candidato. Aqueles que possam tentar comprar votos ou
oferecer alguma vantagem em troca de apoio político certamente continuarão a
promover a corrupção se forem eleitos.
Precisamos entender,
contudo, que nem todo político é igual ou corrupto. Existem candidatos
interessados em promover uma mudança social e política, por isso devemos buscar
conhecer as propostas do candidato e do seu partido, assim como o seu passado.
De outra parte,
considerando que, nas eleições municipais deste ano, haverá disputa para os
cargos de prefeito e de vereador, é importante – para o aperfeiçoamento da
conscientização cívica – distinguir os sistemas por meio dos quais serão
eleitos os candidatos.
No Brasil, as eleições
realizam-se por meio de dois sistemas, a saber: o sistema majoritário, aplicado
aos cargos do Poder Executivo (presidente, governador e prefeito) e ao cargo de
senador; e o sistema proporcional, adotado para os cargos do Poder Legislativo
(deputado federal, deputado estadual, deputado distrital e vereador), exceto
para senador.
O sistema majoritário
consiste em declarar eleito o candidato que tenha recebido a maioria dos votos
válidos2. Essa maioria pode ser
absoluta, quando se elege – no primeiro turno para o cargo do Poder Executivo –
o candidato que tenha alcançado o mínimo de 50% dos votos válidos mais um voto;
ou pode ser simples, hipótese em que se elege o candidato para os cargos de
presidente, governador e prefeito que, no segundo turno, tenha puramente obtido
mais votos que o segundo colocado3.
Já no sistema
proporcional, são computados os votos não apenas do candidato, mas também os do
partido político ou da coligação. Isso porque, para se identificar o candidato
eleito, observam-se as legendas que obtiveram o número necessário de votos e,
posteriormente, os candidatos que alcançaram o maior número de votos dentro de
cada partido vencedor.
Sendo assim, o cálculo
do resultado final de uma eleição realizada pelo sistema proporcional é feito a
partir das seguintes fórmulas:
1º) define-se o
quociente eleitoral (QE) pelo número de votos válidos (da eleição) divididos
pelo número de cadeiras disputadas (QE = votos válidos / nº de cadeiras)4;
2º) a seguir, calcula-se
o quociente partidário (QP) pela divisão dos votos válidos de cada partido
político ou coligação pelo quociente eleitoral (QP = votos válidos da legenda
ou da coligação / QE).
O resultado do quociente
partidário corresponderá ao número de cadeiras a serem ocupadas pelo partido
político ou pela coligação, ou seja, após o cálculo do QP serão definidos
dentro do partido aqueles candidatos que terão sido eleitos dentre os que
tiveram mais votos, sendo que a sobra de vagas será calculada pelo número de
votos válidos do partido ou da coligação dividido pelo número de lugares
obtidos mais um. A vaga será daquele que alcançar o maior resultado.
Nota-se, então, que
votar no candidato significa votar no partido ou na coligação. Daí a
importância de se observar e conhecer não apenas as propostas do candidato, mas
também as dos partidos políticos e das coligações.
O eleitor deve, ainda,
estar atento e se informar a respeito dos demais candidatos que concorrem pela
legenda ou coligação formada pelo partido do candidato de sua preferência,
tendo em vista que sua opção contribuirá para a eleição daqueles.
Finalmente, não podemos
deixar de ressaltar que, nestas eleições, terá início a aplicação da Lei da
Ficha Limpa, que, criada a partir da iniciativa popular, representa uma das
maiores conquistas no combate à corrupção, haja vista que suas disposições
impedem que os maus políticos sejam eleitos.
Espera-se que esse marco
histórico na democracia brasileira motive o eleitor a votar de maneira
consciente e interessada, depositando a sua confiança em candidatos dignos e
honestos, pois sua escolha refletirá no futuro da sua cidade.
Diante das considerações apresentadas, conclui-se que o cidadão, no pleno exercício da democracia, tem um forte papel no destino do seu país, cujo instrumento é o voto consciente. Logo, o eleitor que exercer o seu direito ao voto – a partir de uma decisão madura, refletida e consciente – contribuirá para impedir a eleição de maus políticos e possibilitará o alcance de uma maior legitimidade no processo eleitoral.
* Especialista em
Direito Eleitoral pela Uniderp em convênio com o Instituto de Direito Público
(IDP). Analista judiciário do TSE.
1 Art. 14. A
soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto
e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante: I – plebiscito; II – referendo; III – iniciativa
popular.
2 Nos termos do art.
77 da CF/1988 e dos arts. 2º e 5º da Lei nº 9.504/1997, votos válidos são
aqueles dados a um dos candidatos (chamados nominais) e os
destinados a um partido político (chamados de legenda),
excluídos, portanto, os brancos e os nulos.
3 A maioria simples
é regra observada para o cargo de prefeito nos municípios com menos de 200
(duzentos) mil eleitores e cargo de senador.
4 Apenas os partidos políticos e as coligações que alcançarem o quociente eleitoral terão direito a disputar as vaga na Casa Legislativa.
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