Em Jucuruçu, a política local virou palco de uma
comédia involuntária. Em pleno 2025, enquanto a população clama por melhorias
na saúde, educação e infraestrutura, um grupo seleto de bajuladores insiste em
pintar o prefeito Lili como um gestor perfeito. Sim, perfeito — sem erros, sem
falhas, quase uma entidade divina na cabeça dos puxa-saco de plantão.
É hilário, se não
fosse trágico. Esses aduladores vivem em um universo paralelo, onde buracos nas
estradas viram “acessos modernos”, promessas não cumpridas são “estratégias de
longo prazo” e até a ausência de ação vira “sabedoria política”. Eles defendem
tudo, até o indefensável, como se a crítica fosse pecado e a bajulação, um
mandamento.
Enquanto isso, o
povo continua enfrentando a dura realidade: postos de saúde com estrutura
precária, transporte escolar ineficiente e obras prometidas que nunca saem do
papel. A crítica construtiva, que deveria ajudar a administração a melhorar, é
descartada por esses fanáticos que preferem aplaudir qualquer passo do prefeito
— mesmo que seja em falso.
A política precisa
de responsabilidade e coragem para ouvir, não de tapinhas nas costas. Quem ama
sua terra cobra, questiona e exige. Já os que se contentam em bater palmas para
o descaso, são cúmplices do atraso.
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