Na madrugada desta quarta-feira, um produtor
rural de Itamaraju viveu momentos de revolta e prejuízo. Criminosos invadiram
sua propriedade, localizada nas proximidades de um motel na saída para o
município de Prado, próximo ao tombador e ao distrito industrial, e roubaram um
caminhão carregado com sacas de café. Segundo informações, há dias a vítima
notava a presença de drones sobrevoando a região, o que pode indicar que a ação
criminosa foi premeditada.
O veículo levado
pelos assaltantes é um caminhão modelo Mercedes-Benz 1318, de cor esverdeada
com detalhes em laranja. A placa do veículo é GMB-5119, registrada no município de Rio Bananal. O caminhão foi levado junto
com toda a carga de café, causando um grande prejuízo ao produtor.
Moradores e
produtores da região relatam que, nos últimos tempos, casos semelhantes haviam
diminuído, mas a criminalidade parece ter retomado força. Segundo relatos de
populares, uma quadrilha especializada estaria por trás da ação, voltando a
agir com ousadia.
"A Bahia
virou a terra da bandidagem. O produtor está pedindo socorro. O café foi
roubado e o caminhão também. Não temos segurança alguma. Já vinha denúncia de
drones sobrevoando a propriedade, monitorando os movimentos, e agora acontece
isso", desabafou um comunicador local, durante transmissão ao vivo em
redes sociais.
A situação
acende um alerta entre produtores rurais. Muitos guardam a produção em armazéns
sem proteção adequada, tornando-se alvos fáceis da criminalidade. A orientação
é que, ao finalizar a secagem do café, o produto seja escoado o quanto antes.
Ainda segundo o
relato, a comunidade local já compartilhou a imagem do caminhão em diversos
grupos de mensagens na tentativa de recuperar o veículo e alertar outras
pessoas. As autoridades policiais foram acionadas e estão investigando o caso,
mas até o momento, não há pistas concretas sobre os suspeitos ou o paradeiro do
caminhão.
A população é orientada a colaborar com qualquer
informação que leve ao paradeiro do veículo. Denúncias podem ser feitas
anonimamente à polícia através do 190 ou nas delegacias locais. O produtor,
assim como tantos outros, aguarda justiça e segurança para continuar
trabalhando dignamente.
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