Várias covardias da gestão de
Jucuruçu contra os flagelados da enchente: um retrato de abandono e desrespeito.
Quatro anos se passaram desde a maior
tragédia climática da história de Jucuruçu. A enchente de dezembro de 2021
destruiu casas, pontes, comércios, sonhos e vidas. O que deveria ter despertado
na Prefeitura um compromisso máximo com a reconstrução e com as famílias
atingidas, infelizmente, se tornou um capítulo de dor e indignação.
A administração do prefeito Arivaldo
de Almeida Costa (Lili) acumula críticas, cobranças e revolta popular
pelo tratamento dado aos flagelados. São atitudes que a comunidade classifica
como covardias — não apenas omissões administrativas, mas
decisões e comportamentos que ferem a dignidade de quem perdeu tudo.
As covardias mais citadas pelos moradores e que se tornaram pauta
de denúncia e indignação em todo o município.
1. Não entregar nenhuma casa
prometida aos desabrigados
Quatro anos após a enxurrada, dezenas de
famílias continuam sem moradia definitiva. Casas foram iniciadas, mas nenhuma
entregue oficialmente. Uma promessa não cumprida que aprofunda o sofrimento dos
sobreviventes.
2. Deixar inúmeras famílias sem
perspectiva de reconstrução
As 43 casas destruídas seguem sem solução.
Não há cronograma claro, não há transparência e não há respostas objetivas
sobre a entrega.
3. Manter os flagelados dependentes
apenas do aluguel social
O aluguel social é um alívio imediato, mas
não um projeto de vida. Quatro anos dependendo dele é a prova da incapacidade —
ou falta de vontade — da gestão em devolver dignidade às famílias.
4. Falta de transparência no uso das
verbas da enchente
A população exige explicações sobre os
recursos federais enviados para reconstrução. A pergunta segue aberta: onde
está o dinheiro? O silêncio da prefeitura alimenta revolta e
desconfiança.
5. Construir uma ponte considerada
vergonhosa na entrada do Coqueiro
A obra, paga com verba destinada à
reconstrução, virou motivo de chacota: estreita, mal planejada e insegura,
segundo moradores. Uma ponte que simboliza descaso.
6. Priorizar obras eleitoreiras em
vez das famílias desabrigadas
Casas iniciadas no Coqueiro e em Jucuruçu
estariam sendo seguradas para uso político, segundo relatos de moradores. Uma
atitude considerada desumana por quem perdeu tudo.
7. Não apresentar relatórios
públicos de gastos
A prefeitura não divulga, de forma clara,
notas, contratos, licitações e detalhamento dos investimentos. A ausência de
transparência é uma agressão direta ao povo que quer saber onde o dinheiro foi
parar.
8. Abandonar completamente as famílias.
Uma das regiões mais atingidas pela enchente
vive até hoje esquecida pela administração. Moradores afirmam que não receberam
assistência adequada desde o início.
9. Deixar pontes essenciais
incompletas ou perigosas
Quatro pontes foram destruídas. A maioria não
teve reconstrução adequada ou permanece com problemas estruturais graves.
10. Tratar a tragédia como assunto
encerrado
Ao invés de manter o tema como prioridade
permanente, a prefeitura evita se pronunciar, ignora pedidos de esclarecimento
e trata os flagelados como um assunto que deve ser "esquecido".
11. Ignorar denúncias de
irregularidades e críticas populares
Moradores relatam que pedidos de
esclarecimento não são respondidos. Quem questiona é taxado como “opositor”, e
o debate público é sufocado.
12. Manter um governo que vive seu
pior momento administrativo
A enchente escancarou a fragilidade da atual
administração. A falta de planejamento, organização e responsabilidade pública
afetou toda a cidade — especialmente os mais vulneráveis.
13. Desrespeitar o sofrimento das
famílias
A maior covardia, segundo os moradores, é a
indiferença. A dor dos flagelados virou rotina para a gestão municipal, que
parece ter esquecido que ali existem vidas que esperam por respeito, cuidado e
justiça.
UM APELO QUE ECOA: JUCURUÇU PEDE
RESPEITO
Quatro anos depois, Jucuruçu não esqueceu a
tragédia, e muito menos aceitará o silêncio. A população exige investigação,
transparência, respeito e responsabilidade. Os flagelados querem suas casas,
suas pontes e sua dignidade de volta.
O sentimento real da população de Jucuruçu
sobre as covardias cometidas contra os
flagelados da enchente.

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