Uma imagem que circula nas redes sociais tem levantado uma importante reflexão sobre a valorização dos profissionais que realmente mantêm uma cidade funcionando. A pergunta é direta: Quem faria mais falta em uma cidade por uma semana? O prefeito ou o lixeiro?
Essa indagação, simples à primeira vista, carrega um peso social e moral enorme. Ela nos convida a refletir sobre a inversão de valores que ainda predomina em muitos municípios, onde cargos de prestígio são valorizados, enquanto trabalhadores essenciais, como garis, coletores de lixo e varredores, seguem invisíveis e desvalorizados.
O honor, neste caso, não está apenas na função exercida, mas na dedicação diária e silenciosa desses profissionais, que mesmo sob sol forte, chuva ou em meio à precariedade, mantêm nossas ruas limpas e a cidade em ordem. Enquanto isso, gestores que deveriam zelar pelo bem comum, muitas vezes se ausentam — não apenas fisicamente, mas na prática da boa administração.
A verdadeira grandeza de uma
cidade está em reconhecer o valor de todos os seus trabalhadores, especialmente
aqueles que sustentam a dignidade da vida urbana com o suor do trabalho
honesto.
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