No carro estavam Prisco, a esposa e três crianças de sete, 10 e 12 anos, dois eram filhos do casal, e um era da assessora do vereador. “Fizeram um terrorismo. Prenderam o pai na frente das minhas crianças. Não as respeitaram. Foram mais de 20 homens fortemente armados, com touca brucutu e helicóptero. Não tinha porque essa violência. Quando foi acordado o final do movimento falaram que não teria retaliação, o arcebispo estava lá, e isso ai é o que? Em plena Sexta Feira Santa aterrorizando uma família”, conta a mulher.
Ainda em conversa, a educadora disse que respeita o trabalho da Polícia Federal, mas acrescentou ser desnecessário todo aquele aparato “para prender um pai de família”. “Olhe quanto o estado está gastando com essa palhaçada. Está todo mundo desesperado. O governador está colocando a população em perigo. A massa perdeu seu líder. Se a polícia parar a culpa vai ser de quem? Eu dirigi tremendo. Minha filha ficou fazendo várias perguntas e eu não soube responder”, lamenta.
Segundo a esposa de Prisco, o mandado de prisão expedido pela Justiça era para ser cumprido no ano de 2012. “Uma prisão arbitrária. Quem vai pagar o preço somos nós. Todo mundo tinha acordado. Mas o homem tinha que fazer. Eu estou tranquila, ele não é nenhum bandido. Com certeza um bom advogado derruba isso”, acredita.
A mulher de Prisco finalizou lamentando a decisão da Justiça. “Por que só Marco foi preso? O que vai acontecer não vai ser brincadeira. Isso mostra que a cúpula do PT é que está mandando no judiciário do país”.
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