Na reunião de sexta-feira (11), o governador Jaques Wagner apresentou propostas de restruturação da Polícia Militar e Bombeiros Militares. De acordo com o texto apresentado para as entidades representativas, o governo destacou o novo processo de promoção de praças e oficiais; emancipação do Corpo de Bombeiros; Código de Ética; aposentadoria especial para as policiais militares femininas; criação de novas unidades na PM e no Corpo de Bombeiros, mas outros pontos que deixaram de ser atendidos ascende o sinal vermelho da tropa.
PONTOS NEGATIVOS:
1. Infelizmente o governo não apresentou a proposta sobre remuneração;
2. A lei continua sendo desrespeitada em relação aos policiais e bombeiros militares inativos e viúvas, no que se refere a paridade salarial entre ativa e reserva;
3. O art. 47 da Constituição Estadual que estabelece isonomia entre as carreiras do sistema de Segurança Pública não está sendo respeitado;
4. As vagas criadas para dar fluidez à carreira dos oficiais e praças não são suficientes para atingir os objetivos propostos pelas associações;
5. Aumento do interstício do posto de Ten de 04(quatro) para 05(cinco) anos;
6. Quadro Especial de Oficial (atual QOAPM), para Sgt e ST da forma proposta, não atende aos anseios da tropa;
7. Suspensão por até 90(noventa) dias. (É muito tempo para deixar um trabalhador sem salário).
PONTOS POSITIVOS:
1. Independência e emancipação do Corpo de Bombeiros;
2. Reserva remunerada aos 25 anos para as militares estaduais e policiais civis, (não ficou explicitado se contará o “posto imediato” e a contagem em dobro da licença premio não gozada);
3. Fim do curso de formação de cabo;
4. Fim da penalidade de cerceamento da liberdade.
Deputados estaduais tentam evitar greve
Em reunião realizada no último dia 9, a Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia buscou intermediar as conversas entre Wagner e as entidades que representam a categoria como Força Invicta, da Associação dos Policiais da Reserva.
O dia D
No próxima terça-feira (15), os policiais irão se reunir para discutir as propostas do governo e anseios da categoria. Considerado o dia D, a possibilidade de uma greve que abala a segurança pública já causa temor na população e remete a capital baiana à última paralisação realizada pela Polícia Militar.
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