Segundo estudos da área de saúde, somente 15% dos infectados por Hepatite C foram identificados, 10% submetidos a tratamento e apenas 5% curados. Esses resultados são atribuídos aos baixos índices de resposta e efeitos adversos dos medicamentos usados até hoje. Pensando em mudar este quadro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo tratamento, que associado com outros medicamentos, eleva os índices de cura a taxas superiores a 90%, dependendo das características do paciente.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, Edson Parise, o maior problema das hepatites é que são doenças silenciosas, evoluindo sem apresentar sintomas. Ele explicou que, normalmente, o paciente só se dá conta da existência dela, depois de alguns anos. “O exemplo típico é a Hepatite C, em que o infectado só vai apresentar a doença depois de 25 a 30 anos.
É que o fígado tem uma capacidade de recuperação muito grande, o que leva o paciente só sentir o problema na fase avançada", acrescentou Parise. O diagnóstico é realizado através de um teste específico de Hepatite C. Hoje, 75 a 80% dos pacientes com Hepatite C têm mais de 40 anos de idade.
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