cesta básica mais uma vez e pelo segundo mês, segundo o Dieese. O custo dos alimentos básicos aumentou em julho em 22 das 27 capitais, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre janeiro e julho, todas as cidades acumularam alta. São Paulo foi a capital com o maior custo para a cesta (R$ 475,27).
O trabalhador paulistano que ganha salário mínimo teve de trabalhar 118 horas e 49 minutos para comprar a cesta, mais que em junho (117 horas e 16 minutos). O custo da cesta comprometeu 58,70% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários).
Em julho, houve predominância de alta no preço do leite, arroz, feijão, café em pó e da manteiga. A coordenadora de Pesquisa de Preços do Dieese, Patrícia Costa, comenta que, além do clima, a alta dos preços refletem distorções no modelo de produção baseado no agronegócio e na política cambial.
“Houve redução na área plantada de feijão, porque os produtores migraram para a soja com preços mais atrativos no mercado internacional. Por outro lado, o preço do pão explodiu com a alta do dólar, que encareceu a importação de trigo”.
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