O número de mortos pelo terremoto registrado na quarta-feira no centro da Itália subiu para 247 nesta quinta-feira, entre eles muitas crianças, mas pode aumentar, pois ainda há dezenas de pessoas desaparecidas.
O último balanço divulgado pela Defesa Civil, que coordena os trabalhos de resgate e ajuda os desabrigados, afirma que há 190 mortos nas localidades afetadas na província de Rieti, enquanto são 57 na província de Ascoli.
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A Defesa Civil anunciou ontem ao terminar a jornada que o número de mortos era 159, mas que esse número aumentaria por conta das dezenas de pessoas que estavam sob os escombros.
As equipes de resgate trabalharam durante toda a noite nas localidades mais afetadas Arquata del Tronto, Pescada del Tronto, Amatrice e Accumoli.
A situação mais dramática acontece em Amatrice, o município mais afetado, e onde vivem 2 mil pessoas, mas que nos meses de verão duplica sua população com turistas e havia muitos turistas que tinham chegado para desfrutar o fim de semana da festa da pasta "amatriciana", criada na região.
Em Amatrice continuam as buscas por sobreviventes entre os escombros, com ajuda de cães, depois que o prefeito da cidade, Sergio Pirozzi, ter assegurado que há centenas de desaparecidos.
O número de mortos crescerá ainda na turística cidade da região do Lácio, já que Pirozzi informou aos veículos de imprensa que em Amatrice já passou de 200 o número de mortos, o que aumentaria o número fornecido pela Defesa Civil.
Enquanto isso, centenas de desabrigados passaram a noite nos acampamentos levantados pela Defesa Civil e que foram instalados em quatro áreas da área afetada.
O pouco tempo que durou o terremoto serviu para fazer desaparecer praticamente várias localidades das províncias de Rieti e de Ascoli Piceno, situadas sob a cordilheira dos Apeninos e a poucos quilômetros de Áquila, onde em 2009 aconteceu um terremoto que causou mais de 300 mortes.
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