Em mensagem modificativa do
Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA) de 2018, o governo diminuiu o valor
estimado para o salário mínimo em 2018, saindo dos R$ 969 esperados para R$
965. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (30/10) pelo ministério
do Planejamento. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 937.
Nos parâmetros da equipe
econômica, o governo reduziu a projeção da taxa Selic para 2017 e 2018, saindo
de 8,25% ao ano para 7,3% ao ano, e de 8% ao ano para 7,25% ao ano,
respectivamente. Sendo assim, o governo aposta numa massa salarial nominal
maior em 2018. No relatório, a expectativa saiu de 5,7% para 6,1%. Em relação
ao crescimento econômico, o Executivo manteve a previsão de expansão em 2%.
O déficit da Previdência
Social no regime geral tende a continuar em crscimento em 2018, registrando R$
192,8 bilhões de rombo no ano. O resultado decorre de um crescimento de 6,5% em
relação à previsão de 2017. No regime próprio, que são os benefícios
previdenciários para servidores públicos, o déficit esperado é de R$ 2,9
bilhões – R$ 8,4 bilhões em despesa contra R$ 5,7 bilhões em receita.
Na visão da equipe econômica,
a dívida bruta do governo deve chegar a 80% do Produto Interno Bruto (PIB) em
2019 e alcançar 80,7% ao final de 2019.
O ministro do Planejamento,
Dyogo Oliveira, explicou que a redução da estimativa do salário mínimo.
"Essa é uma projeção, o governo não está fixando o salário mínimo. O valor
do mínimo será definido em janeiro com base nas estimativas de inflação feitas
em dezembro. O governo não tem a liberdade de escolher o salário mínimo, deve
aplicar a variação do INPC. O governo não pode conceder nem a menos e nem a
mais", argumentou.
Dyogo disse também que, como
o mercado de trabalho tem reagido de maneiro positiva, a projeção para a alta
da massa salarial em 2018 também ficou maior./Agência Estado
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