A APLB Sindicato dos
Trabalhadores em Educação, núcleo de Itamaraju, denunciou nesse último final de
semana, através de sua página oficial no Facebook
( facebook.com/aplbdeitamaraju ) a jornada abusiva de trabalho a qual os
servidores não-docentes da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEC)
estão sendo submetidos. Em vídeo, o coordenador do sindicato, professor Noel
Vieira, afirma que as merendeiras e auxiliares de serviços gerais estão sendo
obrigadas a cumprir jornada de trabalho de 11 horas por dia, sem receber pelas
horas adicionais.
O abuso, qualificado pelo
sindicalista como “semiescravidão”, teve início neste mês de outubro, após as
demissões em massa promovidas pelo Município que atingiu principalmente a SEC.
“É inconcebível exigir que o trabalhador, que faz o serviço mais pesado da
Educação Municipal, trabalhe três horas a mais por dia, sem receber adicional,
para suprir a deficiência no quadro de servidores, por causa da incompetência
administrativa da gestão pública”, desabafou o sindicalista.
Ainda segundo o sindicato, a
Administração Municipal está perseguindo servidores da SEC, transferindo-os de
uma escola para outro ilegalmente. “O servidor só pode ser transferido se ele
próprio pedir ou se concordar em trabalhar noutra escola. O que estão fazendo é
arbitrário e autoritário, no objetivo único de perseguir os profissionais que
fazem o enfretamento aos desmandos dessa gestão”, acusou, Noel.
O professor ainda disse que
já acionou o prefeito Marcelo Angênica e a secretária de Educação, Juciara
Pires (esposa do vice-prefeito) exigindo que as irregularidades sejam
corrigidas. “Caso nosso apelo não seja atendido, iremos ingressar com ação no
Ministério Público”, ameaçou.
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