Sendo médico e dono de
clínicas particulares, o prefeito de Itamaraju, Marcelo Angênica (PSDB) declarou
em entrevista a uma emissora de rádio local, nesta quinta-feira 21, ser contra
aos Consórcios Regionais de Saúde. ‘Esse formato de consórcio aqui na Bahia eu
sou contra’, enfatizou. Para Angênica,
o consórcio e as policlínicas regionais não passam de uma grande jogada do
governador Rui Costa (PT).
Angênica acusou o governador
de apenas construir o imóvel e por os municípios para bancar a despesa dos
entendimentos. ‘Construir é fácil, a manutenção é que é cara’, criticou.
Mesmo com postos de saúde
fechados e exames suspensos desde novembro, o gestor foi incisivo, ao
detonar a iniciativa do governo do
estado. ‘Esse consórcio vem destruir e dificultar a medicina em outras cidades
principalmente em Itamaraju’, disparou alegando que os atendimentos são feitos
em Teixeira de Freitas.
Ao invés de defender a
ampliação do atendimento aos pacientes gratuitamente, Angênica defendeu os
médicos, que segundo ele, geram emprego. ‘Eles tem uma secretária em casa, eles
tem consultório e geram emprego’, disse o prefeito preocupado com os colegas de
profissão.
A maior parte dos ouvintes
interpretou que o prefeito pareceu reclamar dos prejuízos às clinicas
particulares, já que mais de mil atendimentos e 250 exames de alta complexidade
foram realizados no primeiro mês de funcionamento da policlínica regional de
Teixeira de Freitas.
UPA permanecerá fechada
Segundo ele, desde quando não
era politico que ele sempre foi contra a Unidade de pronto atendimento (UPA).
Embora cidades de menor porte contem com a unidade de pronto atendimento, o
prefeito de Itamaraju alega não ter recursos para manter a UPA aberta. Ele
tenta uma forma de redimensionar o prédio da UPA a fim de transforma-la em
posto de saúde, uma vez que, a seu ver, a cidade não precisa do equipamento.
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