Agora no PP, o deputado
Cláudio Cajado começa a partir deste sábado (27) a compor o palanque do
governador Rui Costa (PT). Com mais de 30 anos nos partidos de oposição ao PT,
como PFL e DEM, o parlamentar deixou o Democratas após o prefeito ACM Neto não se
lançar candidato a governador do Estado.
Questionado se sentiria a
vontade para subir no palanque do atual governador, ele disse que sim. “A partir de amanhã estarei nos palanques, já
estive com o governador duas vezes, já disse a ele que iria apoiá-lo. Ele me
recebeu muito bem. Tenho uma vantagem nesse aspecto, eu nunca fui oposição
radical”, justificou, citando ainda que já apoiou projetos do PT a exemplo do
Mais Médicos. “Tenho uma posição de construir posições sem radicalismo”, disse,
durante almoço com empresários nesta sexta-feira (27) que contou com a presença
do ministro da Secretária de Governo da Presidência da República, Carlos Marun.
Apesar de apoiar Rui na
Bahia, ele reafirmou que faz parte da base do presidente Michel Temer. “Temos até deputados de oposição ao governo,
mas que pode estar presente ou não. Era base no DEM e continuo como
Progressista que estou agora. Sempre tive uma afeição grande pelo ministro
Marun, mas da minha parte não muda nada do ponto de vista político”.
O deputado justificou ainda o
fato de ter deixado o DEM. “A ida para o PP tem a ver primeiro pela desistência
do prefeito ACM Neto de não ser candidato a governador. Eu fiz esperando que
ele se posicionasse, mas percebi que tinha possibilidade de ele não ser e não
ficaria em um projeto político na Bahia, já que somos eleitos deputados
federais pelos estados, em um projeto político que não acredito, com plano B
como foi feito. Tomei essa decisão, comuniquei a ele [ACM Neto] inclusive antes
da decisão final, quando ele tomaria aos 45 do segundo tempo. Achei isso da
parte dele equivocado de demorar tanto tempo para se posicionar.
Cajado considerou ainda a
candidatura de oposição a Rui “vulnerável”. “O plano B é Zé Ronaldo? Porque o
PSDB também lançou candidato. O MDB também. Plano B seria uma candidatura que
não fosse a de ACM Neto, tem três. Não sei se vão chegar a um consenso ou não.
Não acreditaria em um projeto tão vulnerável nesse sentido enfrentando um
governador bem avaliado”. Sobre a chapa majoritária de Rui e a possível saída
de Lídice, Cajado se esquivou para não opinar. “Cristão novo não deve dar
opiniões sobre as igrejas que passa a rezar. É uma discussão que eu prefiro não
opinar”./bocaonews
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