Começa hoje (23) a 20ª
Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Até o dia 1º de junho, devem
ser imunizados idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5
anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos
indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de
liberdade e funcionários do sistema prisional.
Pessoas com doenças crônicas
e outras condições clínicas especiais também devem receber a dose. Neste caso,
é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes
cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de
Saúde (SUS) devem procurar os postos de saúde em que estão registrados para
receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.
Dia D
O chamado Dia D de
mobilização nacional deve ocorrer em 12 de maio. A previsão é de que nessa data
estejam abertos 65 mil postos de vacinação, sendo 37 mil de rotina e 28 mil
volantes, com o envolvimento de 240 mil pessoas. Também estarão disponíveis,
para a mobilização, 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.
De acordo com o Ministério da
Saúde, a dose protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais
circularam no último ano no Hemisfério Sul, conforme determinação da
Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo o H1N1 e o H3N2.
“A vacina contra gripe é
segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença,
internações ou, até mesmo, óbitos”, informou o ministério.
Reações adversas
Após a aplicação da vacina,
podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local da
injeção. As manifestações, segundo o governo, são consideradas benignas e os
efeitos costumam passar em 48 horas.
A vacina é contraindicada
para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou
pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
É importante procurar o médico para mais orientações.
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