Seis deputados federais da
Bahia com foro privilegiado que estão sendo investigados ou foram denunciados
na operação Lava Jato correm o risco de ter seus casos enviados à primeira
instância caso não consigam se reeleger em outubro. De acordo com o levantamento
feio pelo BBC Brasil, Antônio Brito (PSD), Arthur Maia (PPS-BA), Cacá Leão
(PP-BA), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) e Mário
Negromonte Jr. (PP-BA), este último a Procuradoria Geral da República (PGR)
pediu o arquivamento das investigações, mas o pleito ainda não foi analisado
pelo STF.
Ao todo, a lista inclui o
presidente Michel Temer, três governadores, dez senadores e 34 deputados
federais. Não estão na lista políticos citados em delações da Lava Jato, mas
que tiveram os processos arquivados ou desvinculados da operação, nos casos em
que a Justiça avaliou que as denúncias não tinham relação com o desvio de
recursos da Petrobras.
Caso os políticos não se
reelejam e percam o foro, seus casos podem ser enviados a juízos de primeira
instância, entre as quais a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, onde atua o
juiz Sérgio Moro, responsável por grande parte das condenações na Lava Jato.
Antônio Brito (PSD-BA)
Arthur Maia (PPS-BA)
Cacá Leão (PP-BA)
José Carlos Aleluia (DEM-BA)
Lúcio Vieira Lima (MDB-BA)
Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
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