Depois de ser mantido por
mais de três meses como preso político, para não disputar uma eleição
presidencial que ele vence com facilidade, segundo apontam todas as pesquisas,
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passa por exame de corpo de delito para
finalmente ser solto, por determinação do desembargador Rogério Favreto, do
TRF-4.
De férias, em Portugal,
Sergio Moro tentou impedir a libertação de Lula, mas sua arbitrariedade foi
denunciada por 125 juristas e um grupo de advogados pela democracia chegou a
pedir sua prisão por desacato. Moro foi seguido pelo desembargador João Pedro
Gebran, que também chamou para si o processo, sem ter direito a isso. Segundo
os 125 juristas pela democracia que assinaram o manifesto, Moro e Gebran
demonstraram que são parciais e, portanto, suspeitos, para julgar o
ex-presidente Lula.
Se vier a ser libertado, Lula
poderá agora organizar a sucessão presidencial e impedir o prosseguimento do
maior assalto às riquezas nacionais em 518 anos de história, evitando a entrega
do pré-sal e de empresas estratégicas como a Embraer. O golpe de 2016, que
derrubou a presidente Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade, e pretende
evitar que Lula seja candidato, tem como finalidade maior entregar às
multinacionais do petróleo a maior descoberta energética dos últimos 50 anos,
que é justamente o pré-sal./brasil247
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