Após assembléia, professores decidiram
suspender aulas até que situação seja normalizada
GUARATINGA - Pela quarta vez
seguida, a segunda em menos de uma semana, os professores da rede municipal de
ensino do município de Guaratinga paralisam as atividades por atraso no
pagamento dos salários.
De acordo com o coordenador
da APLB/Sindicato Núcleo Garça Branca, Orlandy Cabral, a categoria decidiu, em
assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (08), que desta vez a
suspensão será por tempo indeterminado, até que seja regularizado o vencimento
do mês de julho. As paralisações anteriores foram de 24 horas. “Até o momento,
a Secretaria de Educação não nos deu nenhuma previsão”, declarou Orlandy.
Em entrevista ao RADAR 64 no
início do mês, a secretária de Educação, Fabiana Barbosa, havia garantido que o
pagamento seria realizado até o quinto dia útil do mês, dia 07, no entanto, os
salários dos trabalhadores no setor ainda não haviam sido depositados até esta
quarta-feira, informou o sindicato.
Professores alegam que
salários do mês de julho ainda não foram pagos
A categoria vem lutando, há
três meses, para que os salários sejam pagos até o último dia útil do mês, mas
a Secretaria de Educação tem realizado o depósito no quinto dia útil do mês
seguinte. “Não estamos fazendo nada que a lei não permita”, destacou Fabiana na
ocasião.
MAIS DE 4.500 SEM AULAS - Em
entrevista ao Jornal da Pataxós, da Pataxós FM, nesta quarta, a vice-presidente
do sindicato, Elizabeth Ribeiro, declarou que as mobilizações têm trazido
desgastes aos professores, além de prejuízos para os mais de 4.500 alunos, que
ficarão sem aulas. “Estamos tratando disso há muito tempo, com diálogo, mas a
única arma que temos para pressionar é a paralisação. Já nos colocamos, mais
uma vez, a disposição para ajudar a encontrar uma solução, mas até o momento
não obtivemos retorno”, declarou Elizabeth.
O coordenador do
sindicato acrescentou que nesta quarta-feira a categoria buscou apoio junto ao
Ministério Público e ao poder legislativo para que seja encontrada uma solução
definitiva para o problema.
Nesta quarta-feira, a
reportagem do site não conseguiu falar com a secretária de Educação de
Guaratinga./RADAR 64
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