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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Flu vence Fla nos pênaltis, conquista Taça Rio e adia decisão do Carioca



Gilberto marcou de novo sobre o Fla no título do Fluminense na Taça Rio - Thiago Ribeiro/AGIF - Thiago Ribeiro/AGIF


Mesmo com o favoritismo do Flamengo, o Fluminense surpreendeu, bateu o arquirrival nos pênaltis e conquistou a Taça Rio, adiando a final do Campeonato Carioca.

Nos pênaltis, por 3 a 2, o Tricolor ficou com o troféu do segundo turno e forçou a decisão estadual. Após o empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, com gols de Gilberto para o Flu, e Pedro para o Fla, o segundo turno do Carioca terminou nas penalidades.

Na marca de cal, mais igualdade: Nenê e Gabigol marcaram. Dodi parou em Diego Alves, e Muriel pegou a cobrança de Willian Arão. Na sequência, Léo Pereira bateu para fora e Hudson deixou o dele. O goleiro do Fla ainda defendeu chute de Michel Araújo, que ainda bateu no trave.

Com maior posse de bola e apostando em lançamentos em profundidade nas costas da zaga rubro-negra, o Fluminense teve as melhores chances.

Aos 23, Gilberto veio de trás e obrigou Diego Alves a fazer importante defesa em uma cabeçada. A essa altura, o Tricolor era melhor, e o Fla produzia muito pouco. Aos 35, em contra-ataque, Egídio avançou pela esquerda e colocou na área. Nenê chutou prensado e, na sobra, Yago tirou tinta da trave rubro-negra.

O placar, entretanto, seria alterado dois minutos depois. Aproveitando rebote, Egídio colocou na área, Marcos Paulo raspou e, quando a defesa do Fla marcou Matheus Ferraz, Gilberto se antecipou e cabeceou no cantinho de Diego Alves para abrir o placar.

Na volta para a segunda etapa, o Flamengo, mais ligado, tentou equilibrar as ações. O Flu, com o peruano Fernando Pacheco na vaga de Evanílson, que sentiu desconforto na coxa, tentava os contra-ataques, com Marcos Paulo centralizado.

Aos 19, em boa trama do ataque do Fla, Gerson recebeu cruzamento de Filipe Luís e cabeceou para fora. Mas o Rubro-Negro não engatava bons momentos, muito por um Éverton Ribeiro muito mal no jogo, e também pela marcação bem encaixada do Flu.

Aos 32, entretanto, a superioridade técnica do Fla fez a diferença. Filipe Luís avançou pela esquerda e colocou na cabeça de Pedro, que bem posicionado, deixou o seu no ex-clube, empatando o placar. Dali até o final, o Flamengo teve as melhores chances, mas não conseguiu converter a superioridade física em gols. Aos 49, no último lance, Hudson ganhou na área e cabeceou firme, mas Diego Alves impediu o gol.

Laterais fazem bom jogo e lideram Flu

Se vinham em má fase, a dupla de laterais do Fluminense enfim disse a que veio. Do lado direito, criticado e ainda readquirindo a forma, Gilberto marcou o gol do Tricolor na partida, de cabeça, e ganhou confiança para fazer boa partida.

No lado oposto, Egídio foi a melhor opção de ataque do Flu. Pela esquerda, fez as principais jogadas da equipe, como o próprio gol do camisa 2. No segundo tempo, mais preso à marcação, fez bom jogo tanto sobre Everton Ribeiro como Michael.

Lei do ex funciona no Maracanã e Pedro é o melhor do Fla

Pedro saiu do banco para mudar a história do jogo. O Flamengo se ressentia de maior presença de área com atuações ruins de seus atacantes, encaixados na eficiente marcação do Flu.

Em pouco tempo em campo, mostrou efetividade e aproveitou cruzamento de Filipe Luis, para, de cabeça, balançar a rede contra seu ex-clube e comemorar bastante.

Leo Pereira se atrapalha com velocidade e vai mal

O zagueiro Leo Pereira não esteve em uma das melhores noites. O jogador mostrou certa insegurança em alguns lances de ataque do Fluminense, que optou por colocar velocidade em cima da defesa rubro-negra na primeira etapa.

Com o Flu mais recuado, o defensor melhorou no segundo tempo, participando mais das ações de construção do Fla. Ainda assim, bem abaixo do que costuma mostrar no time de Jorge Jesus.

Lento, Hudson joga abaixo do que pode

O esquema de três volantes fez o Fluminense atuar mais sólido no meio de campo. Muito pela boa atuação de Dodi, que marca e sai com velocidade, o Tricolor foi bem na primeira etapa. Mas logo Hudson, o capitão tricolor, ficou um pouco abaixo do que pode.

Lento, ele pareceu perdido no tripé de meio-campistas montado por Odair, e acabou deixando a marcação um pouco aberta principalmente quando Gabigol caiu pelo seu lado. Ainda cansou no final.

Clima quente

As animosidades que marcaram o dia de Fla-Flu fora de campo se refletiram um pouco dentro das quatro linhas.

Ainda no primeiro tempo, Nenê, Filipe Luís e Leo Pereira tomaram cartão amarelo em entradas duras. A do lateral-esquerdo rubro-negro, inclusive, gerou muitos pedidos de expulsão pelos tricolores. Na segunda etapa, Gilberto, Rafinha

Na área técnica, Odair Hellmann e seus reservas rebatiam provocações de jogadores rubro-negros. Na saída para o intervalo, Rafinha, incomodado com jogadas de Marcos Paulo e Evanílson, pediu para as revelações tricolores "baixarem a bola", gerando discussão.

FluTV bate recorde de transmissões esportivas

Passados apenas 11 minutos de jogo, a FluTV bateu o recorde mundial de transmissões esportivas por streaming do YouTube no Fla-Flu desta noite. O recorde era do rival Flamengo em partida contra o Boavista.

A live pela final da Taça Rio, o segundo turno do Estadual, ultrapassou a marca de 2,7 milhões de espectadores simultâneos por volta de 22h. Além disso, o canal oficial do Fluminense no YouTube também alcançou mais de 400 mil assinantes ao fim do jogo. Ontem (7), eram 213 mil inscritos.

Maracanã com rivalidade na arquibancada vazia

Mesmo sem torcida, o clássico Fla-Flu manteve a tradição de dividir o Maracanã por dois. Sem público, as faixas das organizadas e movimentos populares dos dois clubes foram estendidos nas arquibancadas do estádio, marcando o "território" dos lados rubro-negro e tricolor no antigo Maior do Mundo.

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