Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10) revela que 56% dos entrevistados avaliam como negativo o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A pesquisa ouviu 2.063 entrevistados entre os dias 3 e 6 de novembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
A avaliação negativa cresceu acima da margem de erro se comparada a outubro — quando atingiu 53% — e em relação a setembro — quando era de 48%.
Já a avaliação regular do governo era de 27% em julho e agosto. Em setembro, oscilou negativamente para 26%. Em novembro, a avaliação regular caiu para 22%.
Os que consideravam o governo positivo eram 26% em julho e agosto. O índice caiu para 23% em setembro e para 20% em outubro. Agora, a pesquisa aponta 19% de avaliação positiva.
Não sabiam ou não
responderam, em julho, 2% dos entrevistados, percentual que chegou a 3% no
levantamento realizado em agosto e setembro. O índice caiu para 2% em outubro e
voltou para 3% em novembro.
Problemas do Brasil
A pesquisa também identificou os principais problemas do país na visão dos eleitores. Em primeiro lugar aparece a economia. O tema cresce desde julho, quando foi citado por 28% dos entrevistados e vem subindo: foi a 32% em agosto; 42% em setembro; chegou a 44% em outubro e, em novembro, subiu para 48%.
Saúde/pandemia também figuraram entre os principais problemas do país, porém em um caminho contrário da economia, com uma trajetória decrescente. O tema aparecia como maior preocupação dos brasileiros em julho, com 41%, caiu para 36% em agosto, 28% em setembro, 24% em outubro e ficou em 17% em novembro.
Em terceiro lugar, a corrupção também apresentou uma trajetória decrescente. Em julho e agosto, 11% dos entrevistados apontavam o tema como principal defeito do país. Em setembro e outubro eram 10% e, por fim, 9% em novembro.
O tema “questões sociais”
também foi citado pelos entrevistados. Com 9% em agosto e setembro, variou para
10% outubro e, finalmente, 13% em novembro.
Vale ressaltar que a pesquisa agrega no item ‘Economia’ temas como desemprego, inflação e crescimento econômico. Enquanto ’Questões sociais’ agrega temas como fome, pobreza, desigualdade e habitação.cnnbrasil
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