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domingo, 7 de novembro de 2021

Volta do Fusca? "Clone" elétrico chinês é registrado no Brasil

 Volta do Fusca?

Há dois anos o último Volkswagen Fusca foi produzido no mundo. Ele saiu de linha (pela terceira vez!) em 2019 sem deixar sucessores. Agora, o Besouro pode voltar ao Brasil, mas com algumas diferenças. Em vez do nome Fusca, o chame de Ballet Cat. A fabricante não é a Volkswagen, mas a chinesa Great Wall. E o famoso motor a ar virou um propulsor elétrico. 

Apresentado no Salão de Xangai deste ano, o Ballet Cat, que até pouco tempo era conhecido como Punk Cat, é produzido pela ORA, submarca de veículos elétricos e retrôs da Great Wall. Nesta semana, o modelo foi registrado no país pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

 Conceito apresentado no início deste ano em Xangai chamou a atenção pela semelhança com o Fusca — Foto: Reprodução/Newspress

A GWM (Great Wall Motors) iniciará suas operações no Brasil em 2022. E alguns veículos, inclusive, serão produzidos em Iracemápolis (SP), na antiga fábrica da Mercedes-Benz. 

Embora os SUVs e as picapes sejam os grandes chamarizes da montadora por aqui, o clone do Fusquinha pode ganhar espaço em um mercado em ascensão: o de carros urbanos elétricos.

 A ORA fez algumas mudanças no visual da versão de produção para distanciá-lo do Fusca — Foto: Reprodução/Newspress

Por ora, entram nesse segmento os novato Fiat 500e e Mini Cooper S E. Ambos têm visual retrô e são recheados de tecnologias de conectividade e assistência ao motorista. 

No caso do chinês, ele é uma releitura do Fusca dos anos 1960. Mas o Ballet Cat deverá oferecer um bom pacote tecnológico, já que é possível notar a presença de sensores e câmeras nas laterais e nas extremidades do carrinho.

 Registro do ORA Ballet Cat no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) — Foto: Reprodução/INPI

Se mantiver a motorização do conceito Punk Cat, o compacto oferecerá duas opções de bateria. A primeira, de 47,8 kWh, garante uma autonomia de até 401 km. Já a segunda tem 59,1 kWh, o suficiente para percorrer até 501 km.

 Interior traz poucos recursos analógicos para ficar minimalista, mas esbanja de apliques nas cores bronze e dourada — Foto: Reprodução/Newspress

Cabe destacar, porém, que os testes foram feitos no ciclo NEDC, e não no WLTP, sistema mais preciso para testar a autonomia do veículo. Saiba a diferença entre os dois aqui.

 Fusca poderá voltar ao Brasil, mas não como você imagina | Mercado |  autoesporte

Na tomada, ele leva cerca de oito horas para recarregar e, em fontes de carregamento ultrarrápido, pouco mais de 30 minutos./autoesporte

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