A banda Arriba Saia, de Eunápolis, está no centro de uma polêmica envolvendo uma de suas músicas e a suposta apreensão de seu ônibus pela Polícia Federal (PF), a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF). Surgiram informações de que o veículo do grupo teria sido confiscado em Feira de Santana no último domingo (2). No entanto, tanto o STF quanto a PF negaram qualquer ação ou detenção relacionada à banda.
A controvérsia começou quando um vídeo viralizou, no qual o vocalista Rony Brasil supostamente comentava sobre uma “ordem” judicial ligada a uma música de sua autoria, que mencionava o ministro Alexandre de Moraes do STF.
“A música rodou no São João
todo no estado da Bahia, é sucesso, mas infelizmente vamos fazer o quê? Eu vou
responder, deixar todo mundo bem. O ônibus vai embora com todo mundo e eu vou
ficar aqui respondendo, ficar aqui preso. Qualquer coisa eu desço pra Brasília
e é isso, a situação é essa”, afirmou Rony Brasil, num vídeo que teria sido
gravado e divulgado por um funcionário.
Rony Brasil – que ficou famoso nacionalmente com a música ‘Libera o Tonhe’ – foi fotografado com as mãos encobertas por uma camisa preta, simulando estar algemado, e divulgou um vídeo em frente à delegacia da PF, sugerindo uma suposta soltura.
No entanto, segundo o Bahia Notícias, parceiro do Radar News, a PF esclareceu que Rony Brasil esteve no Posto Avançado da PF em Feira de Santana na manhã desta segunda-feira (03) apenas para obter informações e que logo deixou o local, sem qualquer detenção. A corporação negou que tenha sido feita alguma abordagem por conta da canção.
Durante o deslocamento da banda para um evento em Cruz das Almas, o ônibus foi escoltado por viaturas da Polícia Militar por conta do trânsito. O comandante da 27ª CIPM confirmou ao site baiano que não houve apreensão ou detenção da banda por parte dos policiais.
MAL-ENTENDIDO DURANTE GRAVAÇÃO DE CLIPE – A banda Arriba Saia ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas informações apontam que eles admitem um “mal-entendido”. Segundo relatos, houve uma determinação para a remoção da música em até 24 horas, devido a um acordo de sigilo de Justiça. A banda afirmou que o incidente ocorreu durante a gravação de um videoclipe da música, e que sua equipe jurídica está tomando as medidas necessárias para resolver a situação.
A banda ressalta que a música não tem a intenção de ofender ninguém, mas sim enaltecer o ministro do STF. Eles argumentam que o nome “Alexandre de Moraes” é comum e pode se referir a qualquer pessoa./Radar News no
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