A Secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, se reunirá nesta quinta-feira (8), às 9 horas, com 62 prefeitos para discutir estratégias eficazes no combate à Dengue na Bahia.
Até 31 de janeiro de 2024, o estado registra uma redução de 23,5% no número de casos em relação ao mesmo período de 2023, contudo diversos estados brasileiros estão em situação epidêmica.
O encontro visa fortalecer a cooperação entre as autoridades locais e a gestão de saúde, buscando soluções conjuntas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
A colaboração entre municípios torna-se essencial para implementar medidas coordenadas e abrangentes, desde ações de prevenção até o reforço nos sistemas de monitoramento e tratamento.
Durante a reunião, a Secretária abordará temas como a mobilização da comunidade, a distribuição de materiais informativos e a intensificação das campanhas de conscientização.
Vacina
O Governo Federal divulgou a lista de cidades que vão receber a vacina contra a dengue. Ao todo, foram incluídos 115 municípios baianos que devem receber as primeiras remessas do imunizante nos próximos dias, como explica a secretária Roberta Santana.
"Conduzido pelo presidente Lula e pela ministra Nísia, o Brasil é o primeiro país a fazer a aquisição dessa vacina. Hoje eu tenho uma reunião com o fórum de governadores e com a ministra para falar sobre a Dengue.
O cenário da Bahia está um pouco melhor do que o restante do país em virtude das ações de eliminação dos criadouros realizadas desde novembro do ano passado, bem como das formas aladas do mosquito. A vacina vai chegar, mas precisamos ter a consciência de que será uma solução de médio a longo prazo.
Atualmente 80% dos criadouros estão nas residências, o que significa que cada um tem que fazer a sua parte", alerta Santana.
Inicialmente, o público-alvo será composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, após os idosos, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)./Bahiaextremosul/Ascom
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