Na acusação formal, o Ministério Público Federal apontou que a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, foi abastecida por um esquema de arrecadação ilegal de recursos que envolvia a agência de Valério. Pimenta da Veiga não foi denunciado. Porém, citado no inquérito original da PF, ele passou à condição de investigado no novo procedimento instaurado em 2013. “Como você prova exames de contratos, documentos internos da empresa? É impossível. Anos depois querem saber de documentos”, criticou o tucano, que se disse vítima de uma “manobra eleitoreira”.
Pimenta alega que na época em que recebeu o dinheiro estava afastado da vida pública, exercendo a advocacia. O tucano afirma também que declarou os recursos no Imposto de Renda. Após concluir o inquérito, a PF vai encaminhar o relatório para a Procuradoria da República em Minas, que analisará se há provas suficientes para denunciar o pré-candidato do PSDB por lavagem de dinheiro./Bahia Alerta
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