As fotos foram compartilhadas pelo Whatsapp, há pouco menos de um mês, e se dissemiram pela rede mundial de computadores. A mãe conta que, após este episódio, a família nunca mais teve sossego. A filha estaria num quadro de depressão profunda.
Inconformada ela [a mãe] tenta reunir outras vítimas para colocar o acusado do crime atrás das grades. Segundo ela, já procurou o Ministério Público e a Polícia Federal. “O nome do principal suspeito já está sendo investigado”, desabafa.
O drama vivido por esta família é mais um entre muitos casos, em que as vítimas são expostas por pessoas mal intencionadas, às vezes, próximas delas ou da família. Em geral, as próprias vítimas registram cenas no dia-a-dia ou se deixam registrar. Quase sempre, um ex-namorado ou um celular furtado dão início ao problema.
Muitas adolescentes acabam tirando a própria vida, depois de não suportar a dor causada à si mesma e à sua família. São diversos os casos, mundo afora, de adolescentes que se suicidam. “A gente tenta entender a cabeça dos adolescentes, mas é difícil. Uma hora eles pensam uma coisa, outra hora pensam outra.
Eles transformam um problema pequeno em algo de tamanho enorme. Uma coisa fácil de resolver vira um bicho de sete cabeças. Então, aconselho os pais a conversar bastante com os filhos”, conta emocionado o pai da garota gaúcha, encontrada morta em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, após foto dela com seios à mostra cair nas redes sociais.
Quem registra ou divulga fotos e vídeos se enquadra em crime, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 241-A, que trata da divulgação, por qualquer meio, de fotografia, vídeo ou outro registro de criança ou adolescente, que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica. A pena é reclusão de 3 (três) a 6 (seis) anos e multa./Primeiro Jornal
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