No Brasil, os partos cesarianos podem ser realizados sem a presença de um pediatra quando não houver risco para o bebê e nem para a mãe. O Ministério da Saúde está estudando a possibilidade de estabelecer a diretriz. Entidades médicas repudiaram a proposta, que está em consulta pública, através de carta enviada ao Ministério da Saúde.
Elas entendem que a equipe tem que ter um pediatra, normalmente um neonatologista, pra receber o bebê. “Existem evidencias na literatura de que esse profissional colocado no ambiente do parto melhora os resultados”, explicou o diretor da Associação Médica Brasileira, José Bonamigo.
Segundo o Ministério da Saúde, o documento reforça a importância da presença de um profissional adequadamente treinado em reanimação neonatal, como pediatra, neonatologista, enfermeiro obstetra, enfermeiro neonatal, entre outros, apenas em cesariana feita sob anestesia geral ou se tiver evidência de sofrimento fetal.
A Associação Médica Brasileira, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia enviaram ofício para o Ministério da Saúde repudiando a proposta que está em consulta pública.
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