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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Bahia registra 100 casos de H1N1 com 15 mortes confirmadas



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A Bahia registrou nos primeiros meses do ano 687 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 54 óbitos. Dentre esses casos, 116 foram confirmados para Influenza, sendo 100 pelo subtipo A H1N1, com 15 deles evoluindo para óbito, informou a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

Foram confirmados casos de A H1N1 em 22 municípios e os óbitos ocorreram em seis deles. Salvador registrou dez (10) óbitos. Os outros municípios foram Camaçari (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1) e Serrinha (1).

No mesmo período de 2017 foram notificados 200 casos de SRAG, com 18 óbitos. Dentre eles, 19 foram confirmados para Influenza sem registro de óbitos, sendo dois casos de Influenza A H1N1.

A faixa etária de maior ocorrência foi entre os menores de cinco anos e maiores de 60 anos, sendo que 66,6% dos óbitos ocorreram nesse grupo. Apesar do grupo alto de casos confirmados e óbitos, a procura pela vacina continua baixa.

Chegando à quarta semana da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, apenas 29% do público alvo da capital foi imunizado. O número equivale a 158.554 doses. Iniciada no dia 23 de abril, a estimativa é vacinar 90% das 541.451 pessoas elegíveis para receberem o imunobiológico, conforme recomendação do Ministério da Saúde. "Na última semana, uma criança de apenas 2 anos veio a óbito na capital vítima da doença.

Apesar da gravidade dos casos, é o público que menos tem procurado os postos de saúde para se proteger, menos de 20% foi imunizado. As crianças estão entre os grupos mais vulneráveis para complicações caso contraia a doença, inclusive com risco de morte, o que infelizmente já é uma realidade no município", alertou a subcoordenadora de Imunização do município, Doiane Lemos.

Os demais grupos também registram baixa cobertura: 28,6% das gestantes, 34,6% dos idosos e 31,9% dos trabalhadores da saúde se vacinaram. As puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias) estão com a cobertura mais avançada, mas ainda distante do que é recomendado, com 50,7%. No restante do estado, o número de casos de H1N1 também vem crescendo./atarde.uol

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