Próximo sábado, 12 de maio,
será a data de maior mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra o
Influenza. A expectativa do Ministério da Saúde, que realiza a campanha, é de
que todos os postos de vacinação fiquem abertos para intensificar a ação em
pessoas que fazem parte do grupo de risco, as mais vulneráveis aos efeitos da
gripe. para diminuir a gripe no País.
Dentre as pessoas que fazem
parte do grupo, são: crianças de 6 meses a 5 anos; pessoas com mais de 60 anos;
gestantes; mães com até 45 dias após o parto; profissionais da saúde;
professores da rede pública e particular; população indígena; portadores de
doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide; pacientes com baixa
imunidade, como pessoas com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia,
portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter, além de
funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade, como
adolescentes internados em instituições socioeducativas.
Os tipos de vírus incluídos para
a campanha de 2018 são o H1N1, o H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata. Para se
imunizar, é preciso apresentar documento de identificação com foto; cartão de
vacinação, se tiver e, caso necessário, documento que ateste fazer parte do
grupo de risco. As pessoas que não fazem parte do grupo e já querem vacinar
terão que ir a uma clínica particular. O preço varia de R$ 100 a R$ 200.
A Secretaria Municipal de
Saúde ainda divulgará os locais que participarão do dia D.
Efeitos colaterais
A vacina não costuma ter
reações. Em poucos casos, a pessoa pode sentir uma pequena alergia na pele, no
local da aplicação. Além disso, há quem pense que o imunizante provoca gripe, o
que não acontece, uma vez que o vírus inativado não tem risco de contaminação.
O sistema imune demora, pelo
menos, alguns dias para contrapor a influenza. Nesse tempo, ainda há o risco de
contaminação do vírus. Ademais, a eficácia da vacina contra o influenza chega
ao máximo em 70%, isto é, há poucos casos em que ela não surte efeito. Mesmo
assim, é importante porque ajuda a evitar muitas das complicações pós-gripe,
como a pneumonia.
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