A maioria dos ministros da
segunda turma do STF (Supremo Tribunal Federal) negou pedido de liberdade feito
pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Três dos cinco ministros que
compõem o colegiado votaram contra o pedido do petista: Edson Fachin, Dias
Toffoli e Gilmar Mendes.Ainda faltam votar Ricardo Lewandowski e Celso de
Mello.
Em abril, a defesa do petista
apresentou um recurso contra sua prisão e pediu a liberdade de Lula. Ele foi
detido em 7 de abril, depois de ser condenado e de ter um recurso rejeitado
pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal), a segunda instância da Lava Jato.
De acordo com seus advogados,
Lula ainda poderia apresentar outro recurso antes que o TRF-4 considerasse que
a possibilidade de recorrer estava esgotada.
Relator da Lava Jato, Fachin
remeteu o recurso para o plenário virtual do Supremo. Ele já havia negado
recurso anterior apresentado pela defesa do petista. Toffoli, Lewandowski,
Gilmar e Celso são contra prisão após condenação em segunda instância.
PLENÁRIO VIRTUAL
A votação é feita por meio de
uma plataforma eletrônica interna no sistema do STF que funciona 24 horas por
dia. Os votos são mantidos em sigilo até o fim do julgamento e são computados à
medida que os magistrados se manifestam. O prazo para os ministros votarem termina na quinta
(10). Se algum não votar, sua posição será computada como tendo acompanhado o
relator.
Caso algum magistrado queira
levar a discussão para o plenário presencial, pode pedir vista ou destaque. As
sessões das turmas ocorrem nas tardes de terça-feira. Lula foi condenado em
segunda instância, em janeiro, a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de
corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).
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