O município de Teixeira de
Freitas está celebrando hoje, 9 de maio, os seus 33 anos de emancipação
político administrativa, mas o feriado foi transferido para segunda-feira do
próximo dia 14 de maio. Trata-se de uma cidade possante que cresce independente
e também com ajuda do Estado e da União. São inúmeras as iniciativas, empresas
e instituições públicas e privadas, comerciais e educacionais que chegam à
cidade de Teixeira de Freitas, motivadas pela grandeza econômica da região
extremo sul, tendo em vista que Teixeira possui uma população estimada em 170
mil habitantes, dos quais 112 mil são eleitores e está sediada numa tríplice
fronteira de estados da maior grandeza econômica.
Teixeira de Freitas possui 70
bairros com 51.954 domicílios residenciais, cortada pelas Rodovias BR-101,
BA-290 e margeada pela BR-418, e é hoje,
a 7ª maior cidade do interior da Bahia e se tornou o centro das atenções do
extremo sul baiano, nordeste de Minas Gerais e extremo norte do Espírito Santo,
por sediar o desenvolvimento socioeconômico de uma região que pensa em geração
de emprego e renda, e onde o setor da construção civil cresce em igual
proporção.
O SINCOMÉRCIO local fechou o
dia 31 de julho de 2017, com 5.163 empresas ativas e, na Bahia, Teixeira de
Freitas só perde para Vitória da Conquista, Feira de Santana e Salvador. São
hoje 21.230 pessoas trabalhando somente no comércio. São 13 municípios do
extremo sul baiano, 10 do extremo norte capixaba e 12 do nordeste mineiro
consumindo diariamente em Teixeira de Freitas, em razão de ter o terceiro maior
polo comercial do interior da Bahia e possuir o maior polo de saúde pública da
tríplice fronteira dos estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
Embora tenha um dos menores
territórios geográficos do extremo sul, com apenas 1.154 km² desmembrado dos
municípios de Alcobaça (68%) e Caravelas (32%), em 9 de maio de 1985, mas ainda
é do campo que o município mais arrecada com 51% da sua receita tributada. Ao
leste do município de Teixeira de Freitas estão os litorais de Prado, Alcobaça,
Caravelas, Nova Viçosa e Mucuri, que formam o terceiro maior pólo turístico do
nordeste brasileiro, a segunda maior produção de mamão do Brasil e a maior
produção de papel do Brasil e a terceira maior produção de celulose do Mundo.
Ao oeste estão os municípios
de Medeiros Neto, Itanhém, Lajedão, Ibirapuã e 48% do território de Caravelas, com
a maior produção de leite da Bahia e com o maior pólo de indústrias
sucroalcooleiras do sul da Bahia com a IBIRÁCOOL em Ibirapuã e a SANTA MARIA em
Caravelas, que são usinas de álcool implantadas em um raio de 20 quilômetros uma da outra e juntas elas
produzem cerca de 240 milhões de litros/ano, gerando atualmente, 3,9 mil
empregos diretos e 9,8 mil empregos indiretos para região.
Ao norte estão os municípios
de Vereda, Jucuruçu e Itamaraju, com a segunda maior produção de cacau do
Estado, com o Complexo Hidrelétrico Serra da Prata, com o maior rebanho bovino
da Bahia, com a maior produção de café conilon do mundo, com a maior produção
agrícola desta mesorregião e com o maior índice estadual de geração de empregos
no campo da Bahia.
Ao sul de Teixeira de Freitas
tem novamente terras dos territórios de Caravelas, Nova Viçosa e Mucuri, com o
maior plantio de eucalipto para celulose do nordeste brasileiro, sediando o
maior porto de navios e barcaças do Estado em Caravelas, com a maior indústria
de madeira fina da Bahia em Posto da Mata, já no distrito de Itabatã em Mucuri,
está sediada a “Suzano”, unidade de uma das três maiores fábricas de papel e
celulose do Planeta.
Teixeira de Freitas é ainda
atingida economicamente com a influência dos empreendimentos e fluxos do grupo
que é o maior produtor de celulose do mundo (Veracel em Eunápolis e Fibria em
Aracruz). Além da influência direta do turismo de Porto Seguro que é o terceiro
maior pólo turístico do país, considerando que o turismo é a maior indústria do
mundo e no Brasil, o extenso litoral de Porto Seguro está atrás apenas dos
atrativos do Rio de Janeiro e Salvador.
Mas a sua pujança na
construção civil e os investimentos da iniciativa privada na região, são
fatores causadores do grande crescimento de Teixeira de Freitas nos últimos
anos. Todo o extremo sul baiano que é composto por 21 municípios e a sua
população é de 852.975 habitantes. Já contando apenas a microrregião da
tríplice fronteira de estados em que Teixeira de Freitas está sediada e é a
cidade pólo desta região. Teixeira de Freitas está entre os 106 municípios
brasileiros que mantém desde 2002, uma taxa de crescimento econômico igual ou
superior à nacional, de 4% ao ano.
Sua densidade demográfica é
102,59 habitantes por km² e a taxa média de crescimento do teixeirense anual é
de 2,6%, cuja renda média domiciliar mensal é de R$ 2.236,00. Em 31 de dezembro
de 2017, a frota de veículos de Teixeira de Feitas, fechou em 54.1228 veículos
emplacados. Atualmente é um veículo para cada 4 pessoas. A classe-B na Bahia é
de 14,4%, no extremo sul baiano é de 14,7%, já em Teixeira de Freitas, é de
18,2%, ou seja, o teixeirense melhora de vida mais do que a média da região e
do Estado.
Através do setor privado, a
cidade ganhou um acréscimo de mais de R$ 70 milhões na sua economia com a
construção de apartamentos. Em 2016 e 2017, foram vendidos em Teixeira de
Freitas, cerca 150 apartamentos em edifícios estabelecidos em condomínios de
médio e alto padrão. Só na infraestrutura das localidades, com a construção de
esgotamento e pavimentação nos condomínios em Teixeira de Freitas, a iniciativa
privada investiu um valor que supera os R$ 28 milhões.
Somente em 2016 e 2017, a
Prefeitura Municipal expediu alvarás de construção para 3.824 habitacionais, o
que significa um crescimento de 1.000% no número de construções em relação aos
anos anteriores (exceto aos anos de 2014 e 2015 que foram 4.195 unidades).
Tanto que a Revista VEJA em setembro de 2010 e em maio de 2012, numa reportagem
sobre um estudo das cidades médias do Brasil, já havia colocado Teixeira de
Freitas como a 4ª cidade mais pujante comercialmente no interior do Estado da
Bahia e a 12ª do interior do país.
Nos últimos 5 anos o programa
“Minha Casa, Minha Vida”, superou a construção de 6 mil novas moradias na
cidade e representou um acréscimo de 303 milhões de reais na economia de
Teixeira de Freitas, o que mostra para o Brasil seu potencial econômico
adquirido com a cultura do eucalipto, do comércio, da cana de açúcar, do gado e
da construção civil. Sendo que os recursos da construção civil aqueceram o
mercado teixeirense, porque trata-se de um dinheiro que chega de fora, direto
para mão do construtor, do engenheiro, do pedreiro, ajudante, auxiliar de
serviços gerais, carpinteiro, eletricista, comerciante, carregador e muitos
outros profissionais empregados diretos e indiretos.
Em apenas sete anos, a cidade
passou de duas imobiliárias para 23 instituições desta natureza, e passou de
seis corretores para quase 218 corretores de imóveis credenciados. Nos últimos
cinco anos, a cidade expandiu 40% do seu território urbano, em todas as
direções, fruto da criação de novos bairros, condomínios e centros
empresariais. Acrescentando que a cidade é a grande metrópole da região onde de
tudo é possível se realizar e encontrar, e serve atualmente de referência
comercial, educacional e empresarial para três povos divisórios, baianos,
mineiros e capixabas. (Por Athylla Borborema)
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