O Ministério da Saúde anunciou hoje que o governo federal vai comprar 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science.
O UOL apurou que o custo será de R$ 2,6 bilhões, considerando-se a cotação do dólar de R$ 5,60 — cada dose sairá ao preço de US$ 10,30 (cerca de R$ 58).
Para isso, o ministério anunciou que será editada uma nova MP (Medida Provisória) para disponibilizar crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão.
A vacina, segundo o ministro Eduardo Pazuello, será incluída no PNI (Plano Nacional de Imunizações). "Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta logística, conquistada ao longo de 47 anos de PNI.
As vacinas vão chegar aos brasileiros de todos os estados", disse o general que comanda a Saúde. O anúncio foi feito durante reunião com 24 governadores na tarde de hoje, em um fórum virtual.
Os 46 milhões de doses devem ser entregues até dezembro de 2020, segundo o cronograma do Ministério da Saúde. Destas, 6 milhões serão produzidas na China e entregues em frascos unidose; os 40 milhões restantes, em frascos multidoses, ficarão a cargo do Instituto Butantan. O cronogram.
Após anunciar que uma possível vacinação da população de São Paulo contra o coronavírus poderia começar neste ano, o governo de João Doria recuou ontem e adotou um tom mais cauteloso, dizendo que ainda não é possível precisar quando as doses estarão disponíveis.
"As perspectivas são otimistas, mas não podemos dar data precisa de quando isso vai acontecer. Esperamos que até o final desse ano", disse nesta segunda-feira (19) o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, durante entrevista no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Anteriormente, Doria havia afirmado que a CoronaVac poderia começar a ser aplicada em profissionais de saúde a partir de 15 de dezembro, caso./UOL
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