Próximo de reiniciar a carreira de futebol no Le Havre, time da segunda divisão da França, o atacante Adriano foi denunciado nesta terça-feira (04) pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, acusado por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Além disso, o atleta pode responder por falsificação de documento. A pena prevista por tráfico é de 15 anos e por associação é de dez anos.
O caso será avaliado pela 29ª Vara Criminal da capital carioca, que vai decidir se acata ou não a denúncia oferecida pelos promotores. A denúncia foi feita pela 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio de Janeiro.
O promotor, na denúncia, não vê a necessidade de prisão, mas pede que o passaporte de Adriano seja recolhido para evitar que o atleta possa fugir. A denúncia foi baseada em uma investigação da polícia que mostra a compra de uma moto de 600 cilindradas por parte de Adriano para um traficante da Vila Cruzeiro, comunidade onde o jogador cresceu e continuou a frequentar mesmo após a fama.
Junto com o amigo Marcos José de Oliveira, o atleta "consentiu que outrem utilizassem de bem de que tinham propriedade e posse, para o tráfico ilícito de drogas".
O veículo comprado pelo ex-camisa 9 da seleção brasileira foi colocado no nome da mãe do traficante Paulo Rogério de Souza Paz, mais conhecido como Mica, que seria amigo de Adriano.
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