Avião da Polícia Federal usado para transportar os presos
na Operação Lava Jato de Brasília para o Paraná
A previsão é que neste sábado também sejam levados para Curitiba os presos de Belo Horizonte e Recife. (Correção: ao ser publicada, esta reportagem informou erroneamente que, ao partir de Brasília, o avião já levava presos da Operação Lava Jato. A informação foi corrigida às 17h40.)
Ao deflagrar nesta sexta-feira a sétima fase da Operação Lava Jato, a PF cumpre mandados de prisão e busca e apreensão no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Distrito Federal. A Petrobras está no centro das investigações da Lava Jato, desencadeada em março para desmontar um suposto esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões, segundo a PF.
Um dos detidos nesta sexta pelos 300 agentes federais envolvidos na operação é o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Indicado para o cargo pelo PT, ele foi preso em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e conduzido para a superintendência local da Polícia Federal.
Em depoimento à PF e ao Ministério Público no mês passado, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que fez acordo de delação premiada e atualmente cumpre prisão domiciliar, disse ter conhecimento de irregularidades praticadas na Diretoria de Serviços, na época em que foi comandada por Duque.
Agentes cumpriram mandado de prisão e apreensão em 5
estados e no DF. Aeronave ainda passará em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Nota divulgada pela assessoria de Renato Duque informou que o ex-diretor foi preso temporariamente. Segundo o texto, não há "notícia de uma ação penal ajuizada contra ele". "Os advogados desconhecem qualquer acusação", diz o comunicado.
"A partir do momento em que tomarem ciência do motivo da prisão temporária, realizada para investigações, os advogados adotarão as medidas cabíveis para restabelecer a legalidade", acrescentou a nota de Duque.
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